Mercedes admite: tem de evoluir “como McLaren e Aston Martin” para pegar Red Bull

Chefe da Mercedes, Toto Wolff disse que a equipe precisa de uma evolução em torno de 0s5 para fazer frente à Red Bull em 2024. Por outro lado, preferiu evitar uma previsão sobre o GP de Singapura, próxima etapa da temporada 2023

A Mercedes ainda tenta, corrida após corrida, se aproximar do nível que a fez conquistar tudo na Fórmula 1 entre 2014 e 2020 — mas a tarefa não tem sido fácil, e a inconsistência do carro alemão não ajuda a identificar suas deficiências. No entanto, o chefe das Flechas de Prata, Toto Wolff, segue confiante em uma evolução que faria a escuderia voltar a brigar com a Red Bull no topo. Para ele, basta um salto como os de Aston Martin — de um ano para o outro — e McLaren — com a temporada em andamento.

“De onde estamos, precisamos apenas de um passo à frente, como McLaren e Aston Martin deram de uma vez”, explicou Wolff ao ser questionado se seria possível desafiar a Red Bull em 2024. “Não uma melhoria de 0s2, mas algo em torno de 0s5 para voltar ao jogo. Então, sim, acho que é possível”, destacou.

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Sobre o que precisa ser feito pela equipe no carro do ano que vem, Wolff disse que o W14 tem muitas deficiências que precisam ser resolvidas. No entanto, o chefe fez questão de destacar que não há uma “solução mágica” para a situação, e apenas a identificação dos problemas pode trazer a evolução necessária.

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Precisando de grande evolução, Toto Wolff não terá vida fácil na Mercedes (Foto: AFP)

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“Acho que temos algumas direções”, afirmou. “Se soubéssemos [como fazer], seria muito mais fácil. O carro é muito imprevisível e deixa a desejar em questão de aderência, então, temos muitas coisas que precisamos atacar”, ressaltou.

“Nós tendemos a achar que, na F1, há uma solução mágica que vai desbloquear tudo”, comentou. “Apenas precisamos juntar todos os componentes para que eles funcionem bem no carro. Então, não descartaria isso [dar um passo à frente]”, analisou.

Ao abordar a próxima etapa da F1 em 2023, em Singapura, Wolff demonstrou receio em tentar prever o desempenho da Mercedes. Vivendo uma montanha-russa desde o início de 2022, o austríaco admitiu que a imprevisibilidade do carro e o equilíbrio do grid atual podem trazer um cenário completamente diferente do imaginado.

Ainda muito imprevisível, W14 não traz segurança à Mercedes (Foto: Mercedes)

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“Do ano passado para cá, precisamos ser cuidadosos em nossas previsões”, lamentou o austríaco. “Podemos ir com uma alta carga aerodinâmica e, viva, estaremos logo atrás da Red Bull. Mas não sabemos, essa é a verdade. As equipes podem estar muito juntas do 2º ao 6º lugar, falando de nós, Ferrari, McLaren e Aston Martin”, apontou.

“Mas estamos marcando pontos consistentemente com os dois carros, temos um 2º lugar sólido no campeonato”, ressaltou. “Espero que, em breve, tenhamos o 3º lugar no Mundial de Pilotos com Lewis [Hamilton], então, estamos entregando o melhor trabalho possível considerando a falta de performance do carro”, finalizou.

Fórmula 1 retorna nos dias 15, 16 e 17 de setembro, com o GP de Singapura, 15ª etapa da temporada 2023.

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