Mercedes ameniza título de “campeã do resto” e reitera que foco é “vencer GPs por mérito”

Toto Wolff declarou que não importa em qual posição a Mercedes vai terminar o Mundial de Construtores desse ano, desde que volte a vencer corridas sem depender dos problemas das adversárias

A Mercedes continua em sua busca implacável para volta a vencer na temporada 2022 da Fórmula 1, e essa tem sido a principal motivação da equipe, de acordo com Toto Wolff. Quanto ao crescimento no Mundial de Construtores e a chance de ser a “primeira perdedora” da tabela — numa alusão ao segundo lugar —, o chefe das Flechas de Prata admitiu que isso é o de menos, no momento.

Nas últimas corridas, o time de Brackley deu uma boa arrancada na classificação graças às boas performances de Lewis Hamilton e George Russell, figurando entre os cinco primeiros colocados. O heptacampeão, aliás, conquistou cinco pódios consecutivos, e a Mercedes agora aparece a apenas 30 pontos da segunda colocada, a Ferrari.

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Hungaroring reservou a primeira pole da carreira de George Russell (Foto: AFP)

Um resultado bastante expressivo para quem no início de 2022 dependia dos problemas das rivais, mas Wolff afirmou que a posição final na tabela pouco importa, desde que a equipe volte a brigar para valer por vitórias. E ainda brincou, dizendo que “segundo é o primeiro perdedor”.

“Para mim, pessoalmente, ser segundo ou terceiro no Mundial de Construtores não é tão relevante comparado a estar na frente e desenvolver o carro para que possamos vencer corridas por mérito”, disse o austríaco. “[O objetivo é] Vencer as Ferrari, vencer a Red Bull e se preparar para o próximo ano, em vez de realmente nos preocuparmos com a posição no campeonato”, salientou.

O grande trunfo da Mercedes frente às ponteiras é a alta confiabilidade do W13, ao contrário da F1-75 e do RB18, que já deixaram seus respectivos pilotos na mão em várias ocasiões na temporada. Em termos de pódios, Russell tem quatro e Hamilton, seis — e muitos desses foram conquistados justamente por conta de quebras das rivais.

Wolff reconheceu a importância dos resultados, mas admitiu que “preferia ter mais vitórias e menos pódios”, e ainda completou: “Estamos mantendo a humildade, porém nos esforçando para vencer corridas em vez de terminar em segundo e terceiro. Mas se esses lugares forem conquistados por mérito, como hoje [na Hungria], então é um bom passo à frente”, finalizou.

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