Mercedes descarta promoção de Russell em 2020: “Não queremos queimá-lo”

No meio da disputa entre Valtteri Bottas e Esteban Ocon, George Russell está descartado. Toto Wolff afirma que o ambiente de pressão da Mercedes poderia ser terrivelmente ruim para o piloto de 21 anos, e afirmou que não pretende quebrar o contrato com a Williams

Ainda sem decidir o segundo piloto da Mercedes para 2020, Toto Wolff já descartou um nome. O chefe de equipe afirmou que o jovem George Russell, que faz sua primeira temporada na Fórmula 1 pela Williams, não está na disputa do segundo carro do time alemão.
 
O chefe de equipe, que ainda decide entre Valtteri Bottas e Esteban Ocon para a próxima temporada, comentou que não quer jogar Russell, atualmente com 21 anos, na fogueira. Wolff crê que o ambiente não seria o melhor para o jovem piloto inglês
 
"Eu não acho que pela possibilidade de aprender na Mercedes, você será colocado em um carro que pode brigar por vitórias e campeonatos em um ambiente de alta pressão, e acho que pode ser terrivelmente ruim para um piloto que tem o talento para se tornar campeão do mundo se ele for jogado em um ambiente junto do melhor piloto de sua geração, que está conosco por sete anos. Não quero queimar o George. Acho que está em um bom lugar na Williams, ajudou eles a retomar a forma, aprender e apreciar funções do carro. Ele me viu depois da classificação na Hungria e está muito feliz que finalmente entendeu como ajustar o carro", comentou Wolff ao site inglês ‘RaceFans.net’.
George Russell (Foto: Williams)
Apesar de ser o único piloto que não somou pontos na Fórmula 1 em 2019, Russell é considerado como um dos destaques pelo desempenho com a Williams, claramente o pior carro do grid, mas que nas mãos do jovem, consegue ficar à frente de monopostos mais desenvolvidos.
 
Wolff destacou que Russell está ficando cada vez mais confortável no time de Grove, que funciona como ambiente de aprendizado, e também revelou que não tem intenções de quebrar o contrato, que vai até o fim de 2020.
 
"Eu acho que nesses momentos ele precisa aprender e apreciar. Um dia, ele receberá um carro que brigará por títulos e vai apreciar também. Então, penso que seria muito cedo, e quero ser respeitoso com todos os contratos que assinamos, e assinamos um contrato, sabíamos que o estávamos fazendo, fizemos com a Williams, e é lá que ele vai aprender", seguiu.
 
No meio da polêmica troca da Red Bull, que substituiu Pierre Gasly por Alexander Albon, Wolff destacou a maturidade de Max Verstappen, que também chegou jovem na Fórmula 1, teve espaço para errar e hoje é um dos principais nomes do grid.
 
"Estes caras vem para a Fórmula 1, e existem exceções da normalidade como Max Verstappen, que teve um ambiente na Toro Rosso para aprender e errar, e até na Red Bull teve este espaço. É impressionante ver o avanço dele em todos os aspectos. Como personalidade, não tem uma palavra ruim sobre a Honda, só elogios ao time. O compromisso dele com o time é o comportamento certo de um piloto. Não esperaria mais nada", comentou.

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