Mercedes diz que calendário com 21 corridas vai além dos limites da equipe e considera segundo turno de funcionários

O calendário mais longo da história da F1, que vai coloca-lo em prática na temporada 2016, aparece como um grande desafio às equipes. Toto Wolff, chefe de equipe da atual bicampeã do mundo, defende até mesmo a adoção de um revezamento entre determinados funcionários do time para evitar um desgaste ainda maior durante o ano

Jamais a F1 viveu uma temporada tão longa como a prevista para 2016. Entre 20 de março e 27 de novembro, pilotos e equipes vão encarar nada menos do que 21 GPs ao redor do mundo, sem contar os testes de pré-temporada, agendados para o fim de fevereiro e o começo de março, e as sessões após os GPs da Espanha e da Inglaterra. Um calendário que vai além dos limites físicos e mentais dos funcionários dos times do grid, entende Toto Wolff, chefe da atual bicampeã Mercedes. O dirigente considera até mesmo adotar uma espécie de segundo turno entre alguns funcionários para amenizar o desgaste de um cronograma tão exigente quanto o deste ano.
 
Wolff entende que, do ponto de vista comercial ao qual a F1 está inserida, é saudável ter 21 corridas no calendário porque aumenta a exposição da categoria e isso, consequentemente, reflete no aumento dos lucros dos times e também de Bernie Ecclestone, responsável pelos direitos comerciais do esporte. Tal discurso vai de encontro ao que disse recentemente Jean Todt, presidente da FIA, que disse que um calendário de 21 corridas é um privilégio à F1.

Mas quanto ao lado humano, o chefe da Mercedes acredita que não haverá tantos benefícios assim.

Pela saúde dos seus funcionários, a Mercedes cogita adotar um segundo turno em razão do extenso calendário (Foto: Mercedes/Twitter)
“Há prós e contras com mais corridas. Do ponto de vista do dono dos direitos comerciais, eu entendo que mais corridas trazem mais renda, mais mídia, uma audiência maior, então isso é algo a mais. Em termos exclusivamente do espetáculo, talvez seja algo a menos”, comentou o austríaco em entrevista à revista britânica ‘Autosport’.
 
“Do ponto de vista da equipe, nós temos de levar isso em conta porque Bernie elabora o calendário, e a renda das equipes tem crescido bem nos últimos anos, e isso certamente é o mais importante”, ponderou Wolff.
 
“Mas você precisa tomar cuidado com a organização porque, com 19 corridas, nós vimos os limites mentais e físicos da equipe. Então nós estamos buscando vários conceitos sobre como nós vamos sobreviver a 21 corridas porque não tenho certeza de que vamos poder lidar com 21 provas com a estrutura atual da equipe”, salientou.
 
Desta forma, Wolff considera o segundo turno e o revezamento de funcionários uma possibilidade. Entretanto, tal medida, se for mesmo levada a cabo, não vai valer para todo mundo, uma vez que há membros do time que são imprescindíveis, como engenheiros de pista, por exemplo.
 
“Então nós estamos analisando como vamos poder otimizar isso nas viagens, no jetlag [fadiga causada pelos voos longos], no restante, talvez tenhamos um segundo turno para os caras que trabalham muito duro. Tudo isso está sendo levando em consideração”, declarou o comandante da equipe alemã.
 
“Há muitas pessoas que você não pode trocar porque eles são únicos. Há um momento particularmente difícil no fim do ano com todas aquelas corridas disputadas longe, e isso torna tudo muito difícil. Então eu só quero proteger a equipe, proteger cada um dos funcionários, e nós precisamos ver o que podemos fazer para tornar isso mais eficaz, mas também que isso seja viável”, finalizou Wolff.
 
Os trabalhos de pista da F1 já têm data para começar: a abertura dos testes de pré-temporada está marcada para 22 de fevereiro, no circuito de Barcelona. Antes, porém, os times trabalham para finalizar a construção dos respectivos carros para a disputa da temporada 2016 do Mundial, que começa com o GP da Austrália, em Melbourne.
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