Mercedes e Red Bull salvam campeonato em ano que FIA bate cabeça e enfrenta dificuldades para se impor

A Mercedes e a Red Bull estão salvando a temporada 2016 da F1. A primeira por deixar seus dois pilotos brigarem sem interferência e a segunda por ter promovido Max Verstappen no momento certo. O destaque negativo do Mundial vai para a FIA – a entidade que rege o esporte mal consegue se impor perante as equipes e bate cabeça com regras sem sentido

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F1 vive um 2016 de guerra. Guerra entre dois pilotos, entre duas equipes, mas, especialmente, entre seus chefes nos bastidores. É verdade que não tem sido um ano de corridas memoráveis e disputas inesquecíveis na pista, mas o campeonato segue interessante e marcado por uma grande disputa pelo título, ainda que somente entre dois dos 22 pilotos que compõem o grid de largada. E muito disso se deve à Mercedes.

 
A excepcional equipe alemã novamente construiu um carro vencedor, equipado com um excelente motor e, como se não bastasse, ainda tem em suas garagens um piloto ótimo e combativo e um muito acima da média. Porém, o maior mérito da esquadra prateada é sua política de igualdade de condições. Graças a ela, o Mundial acompanha um novo capítulo de uma intensa batalha entre Lewis Hamilton e Nico Rosberg. Agora com direito a toques, defesas duras e reviravoltas.
 
Livres para competir, assim como tem sido desde o início do domínio dos prateados na F1, Hamilton e Rosberg começaram o ano em condições bem distintas, também para o bem do campeonato, diga-se. Mesmo rápido em classificação, o tricampeão pôs dúvida sobre seu favoritismo ao enfrentar alguns dramas em seu início de campeonato. Lewis viveu uma fase de erros, acidentes, punições e de falhas técnicas e mecânicas do conjunto da Mercedes. Tudo isso  o deixou longe de uma luta mais próxima com o oponente e colega de equipe. Ao menos, nas etapas iniciais. Era o prenúncio de um Mundial bem mais disputado do que fora 2015.
Os dois pilotos da Mercedes têm liberdade para disputar o título (Foto: Getty Images)

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Nico, ao contrário, começou 2016 do mesmo jeito que terminou o ano anterior. Ou seja, vencendo. Depois de emplacar três vitórias seguidas no fim da temporada passada, o alemão seguiu ditando o ritmo e, sem qualquer problema, ganhou as primeiras quatro corridas do atual campeonato, impondo uma vantagem inesperada para cima de Hamilton. O ‘agora vai’ foi a questão mais ouvida nesta fase.

 
De fato, por tudo que vinha acontecendo ao inglês e pela pilotagem segura e sem erros de Nico, o campeonato parecia caminhar para um primeiro título do filho de Keke. Mas, e sempre há um mas, as coisas mudaram. E foi a partir de um acidente. Apesar da liberdade, a Mercedes tem uma regra, e uma regra apenas: ‘É proibido bater um no outro’.
 
O que aconteceu foi que, em Barcelona, largando da pole-position, Hamilton perdeu a posição de honra para um ousado Rosberg. Na tentativa de recuperar a liderança, Lewis acabou batendo no rival, depois que este sofreu uma perda súbita de potência causada por uma configuração incorreta do motor. O toque foi fatal e levou ambos para a brita. O abandono duplo, claro, gerou a primeira grande polêmica do ano nas garagens alemãs.
 
O episódio veio em meio às queixas do #44 quanto à confiabilidade e certa suspeita de favorecimento a Rosberg — ainda assim, a Mercedes não impôs qualquer sanção e deixou o jogo seguir, para o bem de todos. A realidade é que Hamilton deixou a Espanha 43 pontos atrás de Nico. Aí a prova em Mônaco foi marcada por uma ordem de equipe. Rosberg vinha com problemas e acabou deixando Lewis passar para tentar a vitória. E foi o que aconteceu. Hamilton levou seis provas para vencer em 2016. 
 
O britânico ganhou novamente em Montreal, depois de uma dividida de curva mais dura com o alemão. Rosberg recuperou a forma em Baku, mas a partir daí um novo confronto entre os dois mudou o rumo do campeonato. Na Áustria, Nico chegou munido de confiança. Porém, colocou tudo a perder em uma manobra desesperada na volta final. Na tentativa de conter Hamilton, acabou tocando no rival. Perdeu a asa e um pódio certo.
 
Lewis venceu aquela prova, se fortaleceu e acabou emendando mais três vitórias seguidas no mês julho: Inglaterra, Hungria e Alemanha. O assombroso desempenho o fez assumir a liderança antes da pausa das férias e ainda abrir 19 pontos para o rival. Nico, por outro lado, tenta catar os cacos. Mas não dá pinta de que vai jogar a toalha. 
 
Depois do caso da Áustria, a Mercedes se mostrou bastante irritada, é verdade. Mas novamente preferiu o espetáculo e deixou o barco seguir. Mas deixou claro que um novo incidente vai implicar em sanções e ordens de equipes. Ainda assim, a decisão dos alemães foi um alento e uma garantia de que o título será realmente disputado na pista, uma vez mais.  Ainda bem.
Max Verstappen foi o grande acerto da Red Bull em 2016 (Foto: Red Bull)

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Além da postura louvável da Mercedes, também tem outro destaque positivo esta metade de 2016: a Red Bull e sua atrevida escolha por promover Max Verstappen. A marca austríaca, conhecida por saber como ninguém como priorizar suas ‘crias’, não teve dúvida na hora de contratar o holandês no ano passado e também não hesitou no momento de colocá-lo ao lado de Daniel Ricciardo, bem antes do previsto – diga-se.

 
A decisão aconteceu em maio, logo depois do GP da Rússia, onde o desolado Daniil Kvyat se envolveu em mais um incidente com Sebastian Vettel. Na verdade, a esquadra dos energéticos queria alguém mais agressivo ali junto com ao australiano para tentar tirar da Ferrari a segunda posição do campeonato – a briga entre as duas acabou sendo maior que o esperado na pré-temporada e tornou motivo de destaque também. E conseguiu.
 
O jovem piloto não se intimidou com a promoção relâmpago e venceu logo na estreia, no GP da Espanha, depois que o acidente entre os dois pilotos da Mercedes deixou o caminho livre.  Daí para frente, Max veio exibindo atuações sólidas, foi ao pódio mais três vezes e ajudou o time chefiado por Christian Horner a superar a equipe italiana também antes da pausa das férias. 
 
De longe, a presença de Max em um dos carros taurinos se revelou um grande acerto – talvez o maior do ano. Era o tempero que faltava na luta entre os energéticos e os italianos. Azar dos últimos, pois não será fácil a segunda parte do ano com um Verstappen já bem mais adaptado e seguro.
 
Só que a F1 viveu mais de erros do que acertos nesta primeira fase. Se na pista a disputa, ainda que dividida, vem sendo bastante razoável, o mesmo não se pode dizer dos bastidores, principalmente na relação entre a FIA, o órgão regulador do esporte, a FOM, a empresa que detém os direitos comerciais, e as seis principais equipes do grid.
 
Na verdade, a maior das categorias atravessa um período de bate cabeças quase inacreditável. A entidade que deveria reger o campeonato agora mal consegue se impor e, vira-mexe, precisa ceder e satisfazer os desejos dos competidores. O Grupo de Estratégia, do qual fazem parte todos os citados acima, vem desgastando bastante a imagem da federação, que segue passiva.
 
E alguns exemplos tornam isso ainda mais claro, como a adoção do sistema de classificação do início do ano, no formato de dança das cadeiras. As equipes insistiram e aprovaram a alteração. Mais tarde, diante do fracasso da novidade, a FIA quis promover pequenas mudanças, mas não teve força para tanto e teve ainda de acatar os times, que pediram pela volta do treino classificatório usado até ano passado. Foi uma enorme confusão, com críticas vindas de todos os lados. Mais uma vez, os pilotos não foram ouvidos também e não pouparam os dirigentes. Era só o início. 
 
Como forma de dificultar a vida do competidor, a entidade havia proibido as comunicações via rádio na F1. Na verdade, fez restrições ao conteúdo das mensagens. Quando realmente teve de punir, não soube como fazer. Resultado: também teve de voltar atrás por pressão das equipes.

O mesmo se deu com relação aos limites da pista.

As equipes vetaram o Halo para 2017 (Foto: Reprodução/Twitter)
Mas nenhuma derrota foi tão sentida quanto o veto ao Halo. A FIA vinha estudando e desenvolvimento uma solução para ampliar a proteção do cockpit. Havia escolhido o Halo de Mercedes e Ferrari em detrimento ao Aeroscreen da red Bull para 2017, mas novamente as equipes votaram contra e adiaram a introdução da peça para 2018. 
 
Assim, a entidade sofreu mais um revés, deixando evidente que está longe de se impor na F1 atual, que vive sob as regras das equipes cada vez mais. 
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