Mercedes enxerga a si mesma na Ferrari, destaca lampejos nos treinos e diz: “Estamos sempre preocupados”

Toto Wolff disse que a Mercedes de 2013 tinha lampejos como a Ferrari de 2015, e que isso o preocupa para o futuro: a qualquer momento, o time de Maranello pode dar um grande salto de performance

Antes de começar a F1 na temporada 2014, a Mercedes tinha momentos como os da Ferrari em 2015: ótimos treinos, rendimento nem tão bom na hora do ‘vamos ver’. Mas isso faz o time alemão acreditar que, a qualquer momento, os rivais italianos vão acertar a mão e dar um grande salto de performance.
 
Toto Wolff alertou que tal mudança não será “de um dia para o outro”, mas faz com que a Mercedes não possa se dar ao luxo de relaxar.
 
A escuderia germânica teve seus dois pilotos no pódio em todas as oito corridas disputadas na temporada, algo inédito na F1.
Toto Wolff disse estar sempre alerta para a Ferrari (Foto: Getty Images)
“Vemos de vez em sempre lampejos de performance na Ferrari que mostram que eles estão se desenvolvendo. Vemos a performance durante as sessões, vimos os long-runs na sexta-feira e no sábado de manhã, quando eles tinham um ritmo melhor que o nosso. E isso desapareceu na classificação”, comentou o dirigente.
 
“Posso ver paralelos com 2013, quando também tínhamos sessões ou corridas em que íamos bem, mas simplesmente não conseguíamos manter. E é por causa disso que, quando vejo essa performance na Ferrari, estou sempre preocupado”, relatou.

Na Áustria, no último fim de semana, Sebastian Vettel liderou o segundo e o terceiro treinos livres, mas acabou ficando a mais de 0s3 da pole no sábado e terminou em quarto no domingo. Isso levou o chefe da Ferrari a protestar contra o ritmo "falso" apresentado por seu time às sextas.

Vettel andou forte nos treinos, mas nem tanto quando valia pontos (Foto: AP)
Por causa disso, Wolff tornou a mencionar o discurso de que seu time não pode relaxar. “Há uma grande chance de que, se você não melhorar seu carro e sua equipe, você não vai seguir no caminho vitorioso”, disse o austríaco.
 
“É por isso que você tem que manter a mesma pressão no sistema. Quando você tem a Ferrari, com todos os recursos que eles têm, o dia em que você não vai mais vencer pode chegar muito em breve. Não de hoje para amanhã, mas lentamente, se você for displicente”, finalizou.
 
A Mercedes lidera o Mundial de F1 com 328 pontos, enquanto a Ferrari ainda tem 192. Terceira colocada, a Williams somou 129 até o GP da Áustria. A próxima corrida é o GP da Inglaterra, em Silverstone, que teve Lewis Hamilton como vencedor em 2014.
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