Mercedes tenta transformar frustração em motivação e prevê “melhor sorte” na França

Toto Wolff, chefe da Mercedes, projeta reação da equipe heptacampeã do mundo em Paul Ricard, palco do GP da França. Nas duas últimas edições da prova gaulesa, Lewis Hamilton marcou a pole e venceu. O dirigente austríaco deixou claro que a equipe heptacampeã precisa voltar a ser competitiva com seus dois pilotos

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Em meio aos muitos rumores sobre a cada vez mais provável mudança em sua dupla de pilotos para 2022, a Mercedes também ‘lambe as feridas’ depois de fracassar nos GPs de Mônaco e do Azerbaijão e projeta, a partir do GP da França, a volta de dias melhores. A grande esperança de Toto Wolff, comandante da equipe de Brackley, é justamente o regresso aos circuitos convencionais após duas provas seguidas em pistas de rua. Para o dirigente austríaco, é tudo sobre transformar a frustração das últimas semanas em motivação para buscar a volta por cima num circuito que costuma ser muito positivo para a Mercedes.

Em 2018 e 2019, nas duas vezes em que a Fórmula 1 acelerou em Paul Ricard nesta era híbrida de motores, a Mercedes está invicta: marcou a pole-position e venceu com Lewis Hamilton, sendo que há dois anos teve dobradinha completada por Valtteri Bottas.

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TOTO WOLFF; GP DO AZERBAIJÃO; F1; BAKU;
Depois da frustração das últimas semanas, Toto Wolff aposta em reação a partir do GP da França (Foto: Steve Etherington/Mercedes)

Wolff entende que é, depois da perda de resultados tão importantes numa temporada bastante acirrada, é chegada a hora de reagir.

“Estamos vindo de dois circuitos de rua que não foram adequados para o nosso carro, dois circuitos que sabíamos que seriam difíceis para nós, e ficamos decepcionados por perder um pódio e uma vitória em razão dos nossos próprios erros”, declarou o austríaco.

“Essa frustração reflete os altos padrões aos quais nos comprometemos e é o que nos impulsiona. Em Mônaco e Baku, colocamos o W12 numa janela onde somente um dos nossos pilotos encontrou confiança para destravar a performance do carro: Valtteri em Mônaco; Lewis em Baku”, recordou Wolff.

“Com uma luta pelo título tão acirrada e intensa, precisamos entregar um carro a cada corrida para que nossos dois pilotos possam buscar seu limite com segurança”, cobrou.

Passada a frustração das últimas semanas, a Mercedes encara o GP da França, prova que marca o início de uma movimentada rodada tripla, confiante numa performance melhor e mais estável na comparação com Mônaco e Azerbaijão.

“O GP da França significa voltar a um circuito mais tradicional e, esperamos, com melhor sorte para nós. É uma pista que andamos bem no passado e, com uma gama variada de velocidades nas curvas, o que vai testar o carro em todos os aspectos. É um desafio interessante para enfrentarmos”, comentou.

“Estamos com seis corridas na temporada e ainda há um longo caminho a percorrer. Parece muito apertado lá na frente, e não esperamos que isso mude tão cedo. Vamos tentar transformar o que aprendemos nas últimas semanas em desempenho e entregar um fim de semana muito forte com os dois carros”, finalizou Toto Wolff.

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