Mercedes nega complexidade de nova ‘Era Turbo’ e avalia F1 atual como mais acessível às montadoras

Andy Cowell, diretor de alta performance da Mercedes, não concorda com o senso comum de que os novos motores da F1 são mais complexos e difíceis de construir. Segundo Cowell, a dificuldade é pouca e, hoje, as companhias teriam mais facilidade para entrar no certame

A F1 atual costuma receber diversas críticas por causa da complexidade de seu regulamento. As regras e particularidade dos carros são vistas como um impedimento para possíveis novas equipes. Mas Andy Cowell, diretor de alta performance da Mercedes, contra-atacou o argumento: segundo o dirigente, os V6 Turbo tornam o certame mais acessível para outras montadoras, que sofrem menor para desenvolver seus motores do que na época dos V8 e V10.
 
Com motores mais fáceis de conceber, as montadoras conseguiriam se envolver mais com o esporte. Cowell defende que os antigos motores da F1 eram muito particulares, complicando o envolvimento das fábricas.
Andy Cowell, diretor da Mercedes (Foto: Mercedes)
“Os V10 e V8 eram tão únicos, motores aspirados de 20000 ou 18000 rpm eram tão peculiares, assim como a F1. Não existiam outras categorias fazendo isso, nem carros de rua”, recordou Cowell.
 
“Para a companhia ‘X’, que atualmente vende carros no mundo todo e está pensando em eficiência e tecnologia, pensar ‘queremos entrar e competir na F1, vamos nessa’ é mais fácil”, continuou.
 
Todavia, Cowell reconhece que, hoje, os regulamentos são bem mais precisos, cortando a margem existente para grandes inovações. Todavia, o representante da Mercedes pensa que isso acaba por facilitar o desenvolvimento de uma unidade de potência.
 
“As regulações de 2000 cabiam em uma página, e agora temos umas oito. Vinte anos atrás você passava dias pensando em como deveria ser uma peça, ou quantos cilindros seriam necessários. Mas agora está no regulamento, então acho que é mais fácil”, ponderou.
 
Andy usou a própria Mercedes como exemplo de bom uso da F1 como teste para outras áreas. O dirigente apontou que aprendizados da equipe acabam sendo levados para outras áreas da companhia, mesmo que aos poucos.
 
“Ainda aprendemos com a Daimler, então essa comunicação que montamos com seus experts em tecnologia ainda estão funcionando. Estamos pegando e encaixando novos detalhes de tecnologia. Então, enquanto isso funcionar, não vejo motivos para a F1, com esse regulamento, não ser interessante para montadores do mundo todo”, falou.
A Mercedes foi a equipe que melhor compreendeu o regulamento da F1 (Foto: AP)
Mesmo assim, o senso comum aponta que o número muito maior de componentes do motor dificultam a concepção de uma nova unidade de potência. E Andy retrucou, dizendo que o material necessário é facilmente encontrável, apesar de ser necessário em quantidade maior.
 
“Não existe Criptonita, você não precisa viajar para Marte. São ferros e alumínios usados na indústria aeroespacial e automotiva. Também temos máquinas elétricas, mas não existem imãs mágicos neles. São imãs que você pode ler sobre na Wikipedia e comprar de três ou quatro companhias ao redor do mundo”, apontou.
 
“Você precisa se envolver com o grupo certo de pessoas que tem a ambição e atitude correta? Você precisa de quatro ou cinco dinamômetros, máquinas, se envolver com os principais fornecedores? Sim, mas não é impossível. E acho que é mais fácil do que na época do V10 e do V8”, finalizou.
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