Mercedes cutuca Red Bull e diz: “15 homens e um terreno vazio não são suficientes”

Toto Wolff elogiou os investimentos que a Red Bull faz para ter uma divisão própria de motores, mas alertou que não são suficientes para competir em curto prazo com as estruturas de Mercedes, Ferrari e Alpine

Hamilton pega Verstappen na tática e vence: assista aos melhores momentos do GP da Espanha (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

A Red Bull não esconde os altos investimentos para a divisão de motores que está preparando para a temporada 2022. Além de uma grande estrutura, o time de Milton Keynes ganhou as manchetes por contratar seis funcionários da rival Mercedes para o novo projeto, entre eles, Ben Hodgkinson, chefe de engenharia e um dos principais nomes do desenvolvimento das unidades de potência da marca alemã.

Mesmo perdendo importantes peças, Toto Wolff, chefe da Mercedes, falou sobre as investidas da adversária e acredita que o trabalho para bater o time alemão não pode ser subestimado, mas citou o quanto é necessário para entregar um desafio real.

“Temos cerca de 900 pessoas trabalhando em Brixworth. Eles tem aproximadamente 100, e contrataram entre 10 e 15 pessoas, principalmente funcionários para a montagem, sem performance. E se eu fosse começar uma nova fábrica, faria assim, mas entre contratar mão de obra e ter uma fábrica funcionando, há um longo caminho a percorrer”, disse o dirigente austríaco em entrevista ao site da revista Autosport.

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Max Verstappen à frente de Lewis Hamilton no GP da Espanha (Foto: Red Bull Content Pool)

A decisão da Red Bull de construir uma divisão própria de motores veio após o anúncio de que a Honda, fornecedora atual do time, vai deixar o esporte ao fim de 2021. A equipe austríaca resolveu adquirir a tecnologia dos japoneses e aproveitou o congelamento no desenvolvimento das unidades de potência para o investimento.

Wolff reiterou que, apesar da estrutura que o time taurino deseja, ainda não será possível se aproximar rapidamente do que faz a Mercedes e nem de nomes como Ferrari e Alpine, que há anos também investem em uma divisão própria de motor.

“Acho que a Red Bull consegue, com o recurso que estão colocando, mas Mercedes e outros estão no esporte há décadas e com grande estrutura. Então, 15 caras e uma fábrica vazia não são suficientes para ser competitivo em três anos com um novo motor”, completou.

A próxima etapa da Fórmula 1 será o GP de Mônaco, no dia 23 de maio. Lewis Hamilton, da Mercedes, lidera o campeonato com 14 pontos de vantagem para o holandês Max Verstappen, da Red Bull.

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