Mercedes vê preparação para novas pistas “cada vez mais difícil” por Covid-19

Com cinco pistas que há anos não figuram no calendário da Fórmula 1 e sem possibilidade dos pilotos passarem mais tempos nos simuladores, preparação tem sido cada vez mais difícil por conta das restrições de viagem

A Fórmula 1 conseguiu realizar uma temporada 2020 em meio à pandemia do novo coronavírus, o que é positivo em termos esportivos, mas não quer dizer que passa incólume. A preparação para o calendário especial, como diversas pistas novas para as atuais regras do Mundial, fica cada vez mais difícil pelas restrições de viagens. Quem explicou foi Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes.

São cinco corridas em pistas que não receberam a F1 uma vez sequer desde 2014, quando o motor V6 turbo entrou no circuito: Mugello, Nürburgring, Algarves, Ímola e Turquia. Em anos normais, as equipes chamariam os pilotos dias antes do fim de semana de corrida para testar nos simuladores. Com as restrições de viagem, entretanto, os pilotos só podem circular livremente em fim de semana de corrida.

“Temos um acúmulo de novas pistas esse ano. Normalmente, lidamos com uma ou duas. Há uma enorme quantidade de trabalho extra para a fazer com pistas novas e o ideal é trazer os pilotos antes para guiar no simulador, mas isso está cada vez mais difícil com todas as restrições pelo Covid-19, porque nossa passagem livre vale apenas para o fim de semana de corrida”, contou à revista inglesa ‘Autosport’.

Nürburgring vai ter público no GP de Eifel (Foto: Reprodução)

“Você não tem passe livre só por ser da F1, é específico para os eventos. Está se provando bem difícil se manter com controle de todas essas novidades”, afirmou.

Tirando a preparação para aprender os atalhos da pista, as diferenças não são tantas.

“O trabalho normal de resolver como você ajusta o carro direito é o mesmo em qualque lugar, sendo circuito conhecido ou não. É mais sobre os elementos, entender o que achamos dos pneus, coisas assim. Então, o trabalho pré-corrida é mais ou menos igual. Só que receberíamos os pilotos antes para andar nos simuladores”, seguiu.

Com relação à prova em Nürburgring, no próximo fim de semana, Shovlin mostra certo temor com o clima, uma vez que, em outubro, a região tem temperaturas bastante próximas de 0°C.

“O outro grande desconhecido é como estará o clima. Pode, claramente, mudar muito [durante o fim de semana] e tornar as coisas interessantes. É um bom circuito, é bom voltar”, finalizou.

O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades do GP do Eifel, no próximo fim de semana.

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