Acompanhe o noticiário completo sobre o acidente de Michael Schumacher
As autoridades francesas seguem investigando as causas do acidente de Michael Schumacher, que sofreu traumatismo craniano após cair e bater a cabeça em uma pedra quando esquiava na estação de Méribel, em Saboia, na França, no último domingo. O heptacampeão de F1 segue internado em coma induzido em estado crítico.
Enquanto a promotoria de Albertville e o grupamento de polícia de alta montanha de Bourg-Saint-Maurice – região ligada ao departamento de Saboia –, não concluem suas investigações, a estação de esqui de Méribel já começou sua defesa.
Em entrevista ao diário italiano ‘La Gazzetta dello Sport’, Oliver Simonin, diretor da estação, afirmou que as pessoas que se arriscam esquiando fora de pista, o fazem por conta e risco.
O fora de pista é uma modalidade que atrai esquiadores mais experientes por conta do nível extra de dificuldade. Nas estações de esqui, máquinas percorrem os traçados demarcados limpando o terreno, removendo pedras e árvores, e deixando a neve mais compacta e lisa. Fora das áreas especificadas, entretanto, o terreno é virgem, preservando as características naturais do ambiente, com rochas, vegetação e neve mais fofa.
No último domingo, Schumacher estava esquiando fora de pista, em um trecho entre as pistas de Chamois e Biche, quando caiu e bateu a cabeça em uma rocha. Dados preliminares coletados pelos investigadores indicam que o ex-piloto estava apenas 10 metros afastado da área demarcada.
“Os que se aventuram nessas áreas entre duas pistas, o fazem por sua conta e risco”, declarou Simonin.
Ao jornal italiano, o diretor de Méribel também afirmou que as pedras da área onde Schumacher caiu podiam estar cobertas de neve, o que explica o fato de ele não ter visto as rochas antes de passar por cima de uma delas com um de seus esquis.
“Neste circuito de pistas, tinha caído ao menos 20 centímetros [de neve]”, completou o dirigente da estação.