Mesmo com futuro incerto, Hartley garante estar “mentalmente bem” e “mais forte” na Toro Rosso

Brendon Hartley sabe que a impressão que deixou, até o momento, no paddock não é a dos melhores resultados do mundo, mas está em paz com o que conseguiu fazer e o que ainda almeja na temporada

Brendon Hartley ainda não sabe o que vai fazer no ano que vem: o piloto da Toro Rosso não tem nenhum contrato que o garanta em 2019 e tem sido alvo de rumores por conta do desempenho abaixo do esperado durante a primeira metade da temporada. O neozelandês está ciente de tudo isso, porém garante que está “mentalmente bem” a respeito de presença e futuro na F1.
 
Com a saída de Ricciardo da Red Bull – o australiano foi contratado pela Renault na última sexta feira – a vaga na equipe principal fica aberta e, consequentemente, a Toro Rosso pode ter mais uma vaga disponível, caso a equipe titular queira trabalhar com pilotos da equipe B. Assim, as chances de Hartley ainda podem ser colocadas na mesa em busca de mais um ano no grid, mesmo que na escuderia menor.
 
"Eu me sinto mentalmente bem, mesmo depois dos rumores e de um pouco de pressão desde o início, mas isso me faz sentir muito mais forte. Eu vejo as coisas muito mais claras. Aprendi muito. Existem alguns pontos positivos. Alguns altos e também alguns baixos. Sinto que a segunda parte da primeira metade da temporada foi forte, mas a sorte nem sempre esteve do meu lado”, afirmou.
Brendon Hartley ainda não tem futuro definido na F1 (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
Hartley pontuou apenas em duas oportunidades neste ano – no Azerbaijão e na Alemanha –  e admitiu a frustração com a falta de resultados entre o top-10, mesmo reconhecendo que o trabalho vem melhorando ao longo das corridas. Ainda, o piloto teve que encarar a procura da sua equipe por Lando Norris – jovem piloto da McLaren que disputa a F2 – para ocupar seu lugar, ainda em 2018.
 
“Tiveram alguns momentos difíceis no começo, onde cometi alguns erros, onde tive oportunidades de estar mais forte, mas acho que nas últimas quatro ou cinco corridas sinto que estou no topo das coisas e não tenho pontos para mostrar", explicou.
 
“Mais uma vez [na Hungria] eu acho que tive um desempenho forte, mas da forma como a corrida seguiu não tive como terminar nos pontos e eu realmente não senti como se fosse um erro, como tem sido nas últimas cinco ou seis corridas”, encerrou.
Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular!Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra, Escanteio SP e Teleguiado.