Mesmo sem gostar, Rosberg aceita usar estratégia diferente de Hamilton: “Precisamos vencer para a Mercedes”

Nico Rosberg não gosta da ideia de precisar adotar estratégias muito diferentes de Lewis Hamilton por acreditar que isso pode tornar injusta a briga dos dois pelo título

Nico Rosberg não é favorável à decisão da Mercedes de desenhar estratégias diferentes para seus pilotos e assim evitar a perigosa aproximação da Ferrari, vencedora do GP da Malásia de 2015.

Depois da segunda etapa do campeonato, ficou a impressão de que Rosberg ou Lewis Hamilton poderiam ter batido Sebastian Vettel se não tivessem parados juntos nos boxes durante o período de safety-car das voltas iniciais. A filosofia do time pode mudar no GP da China deste domingo (12) caso a Ferrari volte a ameaçar sua hegemonia na F1.

Nico Rosberg e Kimi Räikkönen depois da classificação em Xangai (Foto: AP)

Rosberg citou o GP da Hungria do ano passado para exemplificar como nem sempre é possível ser justo e não interferir em uma disputa de título quando se adota táticas diferentes.

"Ano passado, eu estava na frente na Hungria e acabei tendo a pior estratégia. Você faz isso porque as estratégias são muito parecidas e não tem certeza de qual é a melhor. Pessoalmente, eu definitivamente não gosto, porque se adiciona algo artificial à nossa briga, deixa de ser uma briga justa. Então não gosto disso", falou.

 
"Mas é assim que é. Nós estamos correndo para a Mercedes e, em primeiro lugar, precisamos vencer para a Mercedes. Qualquer que seja o que eles precisem fazer, aceitamos para garantir que a gente vença. Na Malásia, definitivamente teríamos a chance de vencer se tivéssemos dvidido as estratégias. Este é só um exemplo de onde você precisa de estratégias diferentes dentro da mesma equipe", acrescentou.

As imagens do sábado da F1 na China
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Nestes casos, a preferência será sempre do piloto que estiver melhor posicionado, e foi para isso que Hamilton chamou a atenção ao comentar o assunto. "O carro que estiver à frente tem a preferência, e vou trabalhar para ser este piloto", afirmou.

Terceira etapa do Mundial de F1 de 2015, o GP da China terá largada às 3h (de Brasília) deste domingo. Será a 12ª edição da prova no circuito de Xangai. O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO e em TEMPO REAL.

O HOMEM DA CHINA

Lewis Hamilton continua inexpugnável em sua jornada neste fim de semana em Xangai. Dono do retrospecto mais positivo da história do GP da China, com três vitórias, o bicampeão mundial de F1 deu mais uma amostra de sua superioridade e cravou, neste sábado (11) a pole-position para a terceira etapa da temporada 2015. De forma absolutamente dominante, o britânico não teve a menor dificuldade para registrar a volta mais rápida do treino classificatório e colocar a Mercedes novamente na posição de honra do grid. Muito acima do nível de performance do companheiro de equipe, Nico Rosberg, Lewis anotou 1min35s782, apenas 0s042 de frente para o alemão, e cravou a 41ª pole da sua carreira, a quinta apenas em Xangai

FIM DA SEQUÊNCIA 

A presença do estreante Felipe Nasr na F1 levou Brasil a quebrar uma sequência que durava quase três anos. Na temporada de 2012, os representantes do país na categoria eram Felipe Massa, então na Ferrari, e Bruno Senna, na Williams. No GP da Hungria, 11ª etapa do campeonato daquele ano, a dupla tupiniquim conseguiu avançar à fase final do treino classificatório, o chamado Q3, que definiu o grid em Hungaroring: em 28 de julho, Massa garantiu o sétimo lugar, duas posições à frente de Senna, que deixou a categoria no fim da temporada. Neste sábado (11), na sessão classificatória do GP da China, Massa faturou um bom quarto lugar, enquanto o novato Nasr conquistou a nona posição do grid em Xangai

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