Michael Schumacher – cinco anos do acidente que mudou a vida do maior vencedor da história da F1

Em 29 de dezembro de 2013, o maior campeão da F1 sofreu um acidente de esqui que mudou a sua vida. Com graves lesões cerebrais, Michael Schumacher tenta se recuperar longe dos olhos do público, em sua casa, na Suíça. Cinco anos depois, ainda pouco se sabe sobre a real condição do alemão, que segue blindado pela família

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Há exatos cinco anos, Michael Schumacher sofria um acidente que mudaria para sempre sua vida. O maior vencedor da F1 caiu enquanto esquiava, bateu a cabeça em uma pedra e teve lesões cerebrais sérias. A dimensão do trauma segue incerta, mesmo depois de tanto tempo. Isso porque a família o protege dos olhos da imprensa e do público, e poucas informações sobre o seu real estado de saúde são divulgadas.  

 
Por conta do silêncio, os rumores sobre o heptacampeão são recorrentes na mídia internacional. Ao longo dessa meia década, Schumacher foi alvo de todo o tipo de especulação, que foi sendo também rigidamente combatida por Sabine Kehm, assessora de longa data do ex-piloto. 
Michael Schumacher vai completar 50 anos em janeiro de 2019 (Foto: Getty Images)
A última atualização sobre o quadro clínico do multicampeão ainda é de junho de 2014, quando o Michael deixou o Centro Hospitalar de Grenoble, na França, e foi levado para a Suíça, primeiro para uma clínica especializada e, depois, para casa. Sabine confirmara naquela época que o alemão havia deixado o estado de coma, mas que isso não significava uma melhora considerável, mas, sim, o início de "um longo processo de recuperação". Desde então, quase nada foi dito, de forma oficial, com relação à situação de Schumacher. A maior parte das informações acabou vindo por meio das pessoas que o visitam, como Jean Todt, hoje presidente da FIA. 
 
Em 2017, foi cogitada uma mudança para os Estados Unidos por um novo tratamento médico, que não se confirmou.
 
Schumacher está muito perto de completar 50 anos de idade, no próximo dia 3 de janeiro. E para celebrar a data, a família, por meio da iniciativa ‘Keep Fighting’, vai lançar um aplicativo em que será possível, por exemplo, visitar o museu virtual do heptacampeão. A F1 também prepara uma série de homenagens em 2019.  

O alemão teve uma carreira altamente vitoriosa na F1. Conquistou recordes importantes e se tornou sinônimo de eficiência, competitividade e sucesso. Foi sete vezes campeão do mundo. Em 1994 e 1995, levantou as taças pela equipe Benetton. Depois, talvez o maior feito de sua trajetória, tirou a Ferrari de um jejum de mais de 20 anos de seca. Foram cinco campeonatos consecutivos, entre 2000 e 2004. Ao todo, Schumi conquistou 77 voltas mais rápidas, 155 pódios em 307 GPs, 68 poles e 91 vitórias – essa última marca ainda é um recorde.

Poucos times na F1 viveram fase tão espetaculares quanto aquela Ferrari comandada por Todt, Ross Brawn, Rory Byrne e Schumacher. Michael se retirou das pistas pela primeira vez em 2006. Mas retornou em 2010, quando Brawn decidiu liderar a volta da Mercedes à F1. A segunda aposentadoria aconteceu no fim de 2012. Ao sair de cena,  deu lugar a Lewis Hamilton, hoje o competidor que mais se aproxima de seus números. 

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