Schumacher diz que “é ótimo” estar no WEC, mas admite: “F1 é a minha esperança”

Apesar do bom momento, Mick Schumacher colocou a permanência no WEC como uma incógnita e disse que segue sonhando com uma nova oportunidade na F1

Sem espaço como piloto titular no grid da Fórmula 1, Mick Schumacher se viu obrigado a buscar caminhos alternativos para seguir sua carreira no automobilismo e passou a defender a Alpine no Mundial de Endurance. Apesar de reconhecer a grandeza do WEC e de saber o quão importante é fazer parte da categoria, o piloto alemão não escondeu que seu desejo é voltar para a F1.

Após vencer a Fórmula 2 em 2020, Schumacher foi promovido à F1 e defendeu a Haas por duas temporadas. O desempenho do alemão, no entanto, não chamou a atenção. Além da passagem na categoria ter ficado marcada pelos inúmeros acidentes, em 2022 Mick foi constantemente superado pelo companheiro Kevin Magnussen. No final daquela temporada, o dinamarquês foi responsável por 25 dos 37 pontos conquistados pela equipe.

Depois de perder o lugar no grid em 2023, Schumacher se tornou piloto reserva na Mercedes e se juntou ao projeto da Alpine no WEC em 2024. Embora tenha valorizado a oportunidade no Mundial de Endurance, Mick reforçou o desejo de voltar para a F1.

“O que quer que aconteça no futuro será decidido em algum momento ainda este ano, espero. Assim que eu souber o que farei, com certeza publicarei um comunicado à imprensa e avisarei a todos vocês. Mas definitivamente a minha esperança é estar na Fórmula 1 , porque é com isso que eu sonhei desde pequeno, mas definitivamente é ótimo estar no WEC”, disse Schumacher.

Mick Schumacher defendeu a Haas na F1 (Foto: Rodrigo Berton/Grande Prêmio)

Apesar de ter enfrentado algumas dificuldades nas primeiras corridas do WEC, Schumacher conseguiu somar pontos nas últimas três etapas, sendo uma delas um pódio no Japão. Bruno Famin, ex-chefe da Alpine na F1 e responsável por todas as atividades de automobilismo do grupo Renault, reforçou o desejo de seguir trabalhando com o alemão — ainda que ele tenha a Fórmula 1 como meta.

“Não é apenas o que a equipe pode fazer, é sobre sua escolha pessoal. Todos nós sabemos qual seria a prioridade número um de Mick se ele tivesse a possibilidade [de retornar à F1], mas sabemos que só resta uma [vaga] no grid. Vamos ver o que faremos, qual será a decisão final. Da nossa parte, ficaremos felizes [se ele ficar]”, finalizou Famin.

Fórmula 1 2024 volta entre os dias 18 e 20 de outubro para o GP dos Estados Unidos, em Austin.

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