Schumacher ouve recusa da Haas após pedido de troca de posição com Mazepin em Mônaco

Mick Schumacher cedeu posição para Nikita Mazepin a pedidos da Haas, porém, quando solicitou a gentileza de volta, ouviu seguidas negativas da equipe norte-americana

Verstappen assume liderança da F1 após vitória: assista aos melhores momentos do GP de Mônaco (GRANDE PRÊMIO com Reuters)

Além de ter ficado marcado por reviravoltas na classificação da Fórmula 1 , o GP de Mônaco reservou também a surpresa de uma inusitada ordem de equipe. Última colocada, a Haas pediu a Mick Schumacher para que abrisse caminho para o companheiro, Nikita Mazepin. O filho de Michael acatou o pedido, mas viu sua pergunta por uma inversão ser negada pela equipe norte-americana.

Entre as voltas 27 e 28, a Haas ordenou que Schumacher, com problemas no motor, cedesse sua posição a Mazepin.  Com os problemas ajustados e com melhor ritmo de corrida na sequencia, Mick solicitou à equipe que ordenasse Mazepin devolver a gentileza, algo que foi negado pelos engenheiros, que deram a negativa também para o pedido do alemão de tentar ultrapassar o companheiro de equipe na pista. Aliás, o campeão de 2020 da F2 havia superado o colega russo ainda na primeira volta, mas teve de dar passagem depois.

Confira o diálogo:

“Ok, nós temos um problema. Então vamos deixar Nikita [Mazepin] passar até resolvermos esse problema.”, relatou a equipe.

“Nós vamos trocar de volta?”, indagou Schumacher. 

“Não, nós vamos manter as posições até o fim da corrida. Mick, nós vamos manter as posições até o fim da corrida.”, respondeu o engenheiro.

Mick Schumacher não saiu de Mônaco com boas experiências. Terminou a corrida na 18ª posição (Foto: Haas)

“Se eu for mais rápido, posso passar ou não?”, insistiu o alemão.

“Não, nós vamos manter as posições. Nós vamos ficar nessa posição até o fim da corrida”, finalizou a Haas.

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Com isso, nada mudou entre as posições dos pilotos da Haas. Após o fato, Mazepin, pela primeira vez na temporada até aqui, finalizou uma corrida na frente do parceiro de time, que além da negativa, sofreu acidentes durante os treinos livres do GP de Mônaco, que custaram caro aos cofres da Haas.

A escuderia norte-americana tem a maior parte do seu orçamento bancada justamente pelas empresas do conglomerado químico e de fertilizantes Uralchem, de propriedade de Dmitry Mazepin, pai de Nikita.

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