Monisha critica posicionamento de Mattiacci sobre crise da F1: “Não foi ele que disse que está sendo cobrado?”

Marco Mattiacci, chefe da Ferrari, disse que a F1 não precisa de equipes médias ou pequenas, mas, sim, competitivas. Monisha Kaltenborn não gostou

A chefe da Sauber não gostou das declarações de Marco Mattiacci depois do GP dos Estados Unidos deste domingo (2) sobre a crise da F1. O italiano disse que a categoria precisa não de equipes médias ou pequenas, mas de escuderias competitivas. Monisha Kaltenborn rebateu.

Na visão de Monisha, Mattiacci precisa entender que o modelo atual de gestão da F1 está desgastado e isso é prejudicial para todos, não apenas para aqueles times que estão na berlinda.

Marco Mattiacci não tem a mesma visão de F1 que Monisha Kaltenborn (Foto: Getty Images)

“Há muitas corporações ao redor do mundo e muitas grandes marcas que deveriam capitalizar sobre a plataforma de automobilismo fenomenal que é a F1”, declarou o chefe da Ferrari. “Empreendedores precisam encontrar o porquê. Estamos fazendo um excelente trabalho com a Haas, mas é bem claro o que ele quer fazer. Tem um projeto de longo prazo, um investimento sólido e uma boa razão — negócios — para entrar na F1”, disse

“Precisamos de equipes competitivas. Não estou aqui para dizer pequenas ou médias, mas competitivas com uma boa base de negócios e um sólido apoio financeiro”, posicionou-se o italiano.

Questionada a respeito do que disse Mattiacci, Kaltenborn criticou a postura do ex-diretor-executivo da Ferrari nos Estados Unidos.

“Não foi ele que disse que estava sendo cobrado sobre o retorno do investimento por seus parceiros? Como ele planeja manter aquilo tão bem se as coisas vão do jeito que vão aqui? E se os parceiros chegarem para ele dizendo ‘onde estão os resultados do meu investimento com resultados, com a audiência caindo e o show não sendo mais atrativo?’. Então eu imagino se esse modelo de negócios funcionaria se ele não tivesse o apoio daquele tipo de parceiros ou de uma montadora?”, indagou.

“É porque eu acho que, se uma montadora não iria colocar aquele dinheiro lá, você teria um modelo de negócios que está morto. E eu sei do que estou falando”, assegurou a indiana.

A Sauber anunciou neste fim de semana a contratação de Marcus Ericsson e admitiu que teve de levar em conta o apoio financeiro que o sueco ofereceu ao time.

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