Mordido, Räikkönen mostra serviço e tenta (se) provar que GP de Mônaco foi exceção apenas para Mercedes

Se a F1 esperava que a briga no Canadá fosse desde o início entre Sebastian Vettel e Lewis Hamilton, Kimi Räikkönen tratou de liderar as ações gerais dos treinos desta sexta-feira (9). É uma forma de demonstração clara de que o finlandês está ali não para ser figurante e que ainda remói a ‘derrota’ em Monte-Carlo

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Que Mônaco foi uma exceção na vida da Mercedes, parece claro a todos. O carro com entre-eixos maior não caiu bem nas ruas do Principado, mas é o W08 um carro tão bom quanto o da Ferrari em qualquer pista. E com um lado jogando para o outro a responsabilidade do favoritismo, era absolutamente normal imaginar, na soma dos resultados, que as duas equipes seriam parelhas desde o princípio no Canadá.

 
Mas o outro a ser observado atentamente era ver se Mônaco também seria uma exceção na vida de Kimi Räikkönen. Pelo resultado desta sexta-feira (9), não. Sem a cara emburrada explícita no pódio da última corrida, o finlandês colocou seu nome à frente dos de Lewis Hamilton e Sebastian Vettel na soma dos resultados dos treinos.
 
Räikkönen pôs os pés em Montreal teimando que a Ferrari não tem um piloto nº 1 e que entendeu que o resultado em Monte-Carlo não foi arrumado em favor do seu companheiro. Sincero ou não, o fim de semana só poderia representar uma única coisa a seus olhos e aos olhos da F1: provar que não é um nº 2. E nada como um piloto mordido para mostrar resultados.
Kimi Räikkönen surge com a chance de sair da sombra de Vettel (Foto: Ferrari)

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Uma nova pole e uma vitória de Kimi começaria, ainda que aos poucos, a afastar a impressão que ele ajudou a carimbar nos últimos anos: a de que está lá para completar o time. Do carro, não pode reclamar: o triunfo poderia ter vindo duas semanas atrás se tivesse trabalhado para tal. E se quiser mesmo ter como Maranello seu ‘home office’ por mais um ano, a etapa que faz a transição do primeiro terço do campeonato é a ideal para estes objetivos.

Tanto é que o finlandês acha que o principal ponto é manter essa excelente Ferrari na frente amanhã. Ainda que não tenha mostrado qualquer empolgação – como lhe é bem habitual -, Kimi reconheceu que viveu um dia de desempenho forte. "Estou feliz, mas é apenas sexta-feira. As coisas foram muito tranquilas. Foi uma sexta-feira muito comum e tivemos sensações positivas. Nós ainda temos muito o que fazer, muita coisa para trabalhar também. E precisamos melhorar mais para tentar obter a pole neste circuito", avaliou o piloto de 37 anos.

O companheiro Vettel compartilhou da opinião. “Vamos fazer o possível para estar na briga pela pole e pela primeira fila. Foi um dia de sensações distintas, sai da pista algumas vezes e tinha problemas com o carro, mas no final descobri o que o quero fazer e o que o quer que eu faça”, disse o tetracampeão depois de descer da SF70H, na terceira colocação.

Hamilton, do outro lado, apenas procura uma chance de furar o domínio ferrarista e voltar a vencer, para tentar a recuperação. "Sinto que estamos um pouco atrás dos carros vermelhos neste momento inicial do fim de semana, mas temos de trabalhar o máximo para preencher essa lacuna e ter alguma margem para a classificação de amanhã", completou Lewis.

 
Só que o cenário em Montreal começou uma confusão que só. Um festival de erros e rodadas caracaterizou as duas sessões. Só Romain Grosjean viu o mundo girar quatro vezes. Mesmo Vettel não ficou muito atrás, e até mesmo Räikkönen não passou ileso. Com um pista suja e a dificuldade de se conseguir a melhor aderência, o limite foi amplamente ultrapassado. E para andar bem em Montreal, é difícil encontrar numa volta perfeita esta linha tênue.
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