Na Garagem: abandono da Michelin faz F1 ter corrida de apenas seis carros

Os 14 carros equipados com pneus da Michelin só deram a volta de apresentação em Indianápolis em 2005. A falta de segurança dos pneus franceses provocou um dos maiores vexames da história da F1

‘A Corrida dos Seis Carros’, ou então o 'GP da vergonha'. Assim ficou conhecido o GP dos Estados Unidos de 2005, realizado há exatos 11 anos, em Indianápolis.
 
Um acidente com Ralf Schumacher no segundo treino livre escancarou o fiasco que estava por vir: os pneus da Michelin não suportavam a inclinada curva 1 do oval — ou última curva, para a F1.
 
Naquele ano, o asfalto havia sido refeito por Tony George, o dono do circuito. A nova pista era muito mais abrasiva, e a Firestone preparara, para a Indy 500, compostos bem mais resistentes.
E como a Firestone era parceira da Bridgestone, os japoneses viajaram devidamente equipados para a América do Norte. A Michelin, não.
 
Lembrem-se, era o ano em que não se podia trocar pneus durante as provas.
Só seis carros largaram em Indianápolis há dez anos (Foto: Getty Images)
Os demais se recolheram após a volta de apresentação (Foto: Getty Images)

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “2258117790”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 600;

A investigação do acidente de Ralf tratou de confirmar que os compostos franceses não resistiam à força neles colocada ao se passar de pé embaixo pela curva do oval. Só seria possível correr se ali fosse posta uma chicane.

 
Uma série de ideias surgiu, mas todas elas iam contra o regulamento da FIA. E, principalmente, precisavam de aprovação unânime, algo que a Ferrari não estava disposta a oferecer. Minardi e Jordan, as outras duas equipes da Bridgestone, até foram simpáticas, mas pularam do barco na hora da largada.
 
Os 14 pilotos da Michelin deram apenas a volta de apresentação, para que ficassem configuradas suas participações no GP, e se dirigiram aos boxes. Michael Schumacher, Rubens Barrichello, Tiago Monteiro, Narain Karthikeyan, Christijan Albers e Patrick Friesacher largaram.
 
Por incrível que pareça, a corrida ainda teve uma polêmica desportiva, com Schumacher empurrando Barrichello para fora na saída dos boxes para garantir a vitória. Foi a única do alemão e da Ferrari na temporada — vejam só o porquê da recusa em aceitar os paliativos. Monteiro, em terceiro, se tornou o primeiro e único português a subir ao pódio na F1.
 
As consequências do fiasco foram gravíssimas para a categoria. Além da revolta dos fãs, o contrato com Indianápolis não foi renovado após 2007, e o Mundial só retornou ao país em 2012. Já a Michelin cumpriu seu contrato até a temporada 2006 e depois se retirou. Desde então, não há mais ‘guerra de pneus’ na F1.
PADDOCK GP #33 ANALISA GP DO CANADÁ E FAZ PRÉVIA DO GP DA EUROPA

.embed-container { position: relative; padding-bottom: 56.25%; height: 0; overflow: hidden; max-width: 100%; } .embed-container iframe, .embed-container object, .embed-container embed { position: absolute; top: 0; left: 0; width: 100%; height: 100%; }

google_ad_client = “ca-pub-6830925722933424”;
google_ad_slot = “8352893793”;
google_ad_width = 300;
google_ad_height = 250;

fechar

function crt(t){for(var e=document.getElementById(“crt_ftr”).children,n=0;n80?c:void 0}function rs(t){t++,450>t&&setTimeout(function(){var e=crt(“cto_ifr”);if(e){var n=e.width?e.width:e;n=n.toString().indexOf(“px”)

var zoneid = (parent.window.top.innerWidth document.MAX_ct0 = '';
var m3_u = (location.protocol == 'https:' ? 'https://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?' : 'http://cas.criteo.com/delivery/ajs.php?');
var m3_r = Math.floor(Math.random() * 99999999999);
document.write("”);

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.