A primeira vitória da Lotus no Mundial de F1 aconteceu há exatos 66 anos. Foi em 29 de maio de 1960, com o britânico Stirling Moss ao volante.
O quatro vezes vice-campeão da F1 havia começado o ano com um chassi da Cooper, mas seu chefe, Rob Walker, achou que uma mudança para os modelos construídos por Colin Chapman seria mais produtiva. Então, para a segunda etapa do ano, comprou um chassi da Lotus.
Moss era um de três pilotos a usar o Lotus 18 naquele fim de semana, juntando-se a Innes Ireland e ao futuro campeão mundial John Surtees, ambos do time oficial. Também da ‘matriz’, Alan Stacey tinha um Lotus 16.
O cartaz do GP de Mônaco de 1960
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A mudança se mostrou positiva já na classificação, e, por um segundo, Moss bateu o campeão Jack Brabham para garantir a pole-position.
Mas quem emergiu na liderança na largada foi Jo Bonnier, da BRM, com Brabham em segundo e Moss caindo para terceiro. A recuperação de Moss veio com uma ultrapassagem sobre o australiano na quinta volta e, na 17, sobre o sueco.
Corrida definida? Que nada… Ainda mais no tempo em que o GP de Mônaco ainda tinha 100 voltas.
Começou a chover, e Brabham passou pelos dois para tomar a dianteira. Sua liderança durou seis voltas: ele rodou na primeira curva e deixou a disputa.
Moss ainda perderia novamente a frente ao parar nos boxes para reparos, mas alcançaria Bonnier e partiria para a vitória. O sueco abandonou com a suspensão quebrada na volta 83.
Stirling Moss no GP de Mônaco de 1960, o da primeira vitória da Lotus na F1 (Foto: Forix)
Apenas quatro pilotos viram a bandeirada tendo completado 90% da prova. Bruce McLaren e Phil Hill, ambos na volta do líder, completaram o pódio, e Tony Brooks, uma volta atrás, foi o quarto colocado. Quinto, Bonnier deu 17 giros a menos.
Tratou-se do início da bela história de vitórias da Lotus na F1. Foram 81 triunfos, sendo sete Mônaco. A equipe conquistou seis vezes o Mundial de Pilotos e sete o de Construtores. As conquistas mais recentes foram em 1978.
A Lotus ‘original’ fechou as portas após a temporada 1994, voltando em 2010 em uma iniciativa do malaio Tony Fernandes. Em 2012, os direitos de uso do nome passaram para o time de F1 que tinha sede em Enstone — e hoje rebatizado como Renault.
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