Ron Dennis demorou para reconhecer a culpa da McLaren no escândalo de espionagem que marcou a temporada 2007 da F1. Mas Bernie Ecclestone não se deixou enganar pelo modo como Dennis lidou com todo o caso.
Ao final do escândalo, a McLaren inclusive divulgou uma nota na qual lamentava o fato de as investigações externas terem resultado em mais descobertas do que as internas. O time garantia que tinha dado o seu melhor para encontrar as respostas no SpyGate, mas admitia o fracasso.
O caso, que começou com Nigel Stepney, da Ferrari, entregando informações confidenciais da escuderia italiana para Mike Coughlan, da McLaren, resultou na exclusão da McLaren do Mundial de Construtores e em uma multa de US$ 100 milhões.
A coisa tá feia, deve pensar Ron Dennis (Foto: Getty Images)
Para Ecclestone, foi pouco. Em entrevista publicada pelo jornal ‘Express’ em 2 de fevereiro de 2008, o britânico disse que “ficou barato”.
“Se a McLaren jogasse abertamente, nada disso teria acontecido como aconteceu. Ron é um bom amigo, mas estava ‘grávida de seis meses’ e dizia que era virgem. Ele sabe que ficou barato”, comentou o chefão da F1, lembrando que a alternativa era uma suspensão de dois anos para a equipe, algo que certamente prejudicaria mais os negócios da McLaren — mas nem mesmo Bernie era favorável.
“O que aconteceu no ano passado existe na F1 há anos. Alguém vai roubar de outro time um engenheiro de ponta por causa do seu conhecimento. Mas o que aconteceu desta vez foi que era alguém que não estava na equipe passando as informações. Esse foi o problema. O segundo problema foi que eles foram pegos. Estou chocado? Fico chocado por muitas coisas, mas não por isso”, acrescentou.
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Ferrari no estilo do filme 'Rush' em 2016? Pois pode acontecerhttp://grandepremio.uol.com.br/f1/noticias/ferrari-estuda-adotar-pintura-retro-e-ter-faixa-branca-nos-carros-de-vettel-e-raikkonen-em-2016
Publicado por Grande Prêmio em Quarta, 27 de janeiro de 2016
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