Na Garagem: Mansell aproveita bobeada de Senna para quebrar sequência brasileira

Nelson Piquet e Ayrton Senna saíram vencedores das três primeiras edições do GP da Hungria, e Senna era o líder da quarta até se atrapalhar na hora de passar o retardatário Stefan Johansson

O domínio do Brasil no GP da Hungria foi algo difícil de ser quebrado. A F1 esperou até 1989 para ver uma corrida terminar sem que o hino brasileiro tocasse em Hungaroring.

 
Nelson Piquet venceu com Ayrton Senna chegando em segundo nos dois primeiros anos, e então Senna derrotou Alain Prost em 1988 para selar uma terceira vitória em sequência.
 
E, em 13 de agosto de 1989, Senna estava na liderança na volta 58 quando ocorreu o momento decisivo na prova.
Nigel Mansell venceu o GP da Hungria em 1989 (Foto: Forix)
Quem saiu na pole foi Riccardo Patrese, da Williams, e ele se manteve à frente na largada e foi liderando com folga. Senna, em segundo, ia tentando seguido-lo.
 
A história da corrida começou a mudar um problema no radiador se manifestando na Williams. Na volta 53, foi ultrapassado por Senna e por Nigel Mansell, que havia largado apenas em sétimo.
 
Então teve início uma nova batalha, entre o piloto da McLaren e da Ferrari. A definição se deu com a interferência de um piloto que havia defendido as duas equipes nos dois anos anteriores: o sueco Stefan Johansson.
Com problemas de câmbio na sua Onyx, ele acabou reduzindo drasticamente quando Senna o alcançou. Senna viu a oportunidade e, no travado traçado húngaro, atirou o carro por dentro e fez a manobra. Uma das tantas vezes em que Nigel fez seu arrojo render belas e oportunistas manobras na F1.

Nas 20 voltas que se seguiram, o Leão ainda conseguiu abrir 25s para Senna. Em segundo, reduziu para 14 a vantagem de Prost no campeonato após dez de 16 etapas.for O belga Thierry Boutsen chegou em terceiro.

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