Na Garagem: Piquet segura Ferrari de Mansell e vence corrida 500 da F1

A F1 fez festa e reuniu campeões pela corrida 500 de sua história, na Austrália, em 4 de novembro de 1990. Na pista, Nelson Piquet venceu pela segunda vez seguida e foi ao pódio acompanhado de outros dois campeões – ainda que um deles ainda não tivesse sido coroado

Em 4 de novembro de 1990, há exatos 25 anos, a F1 fez na Austrália a corrida 500 de sua história, e o vencedor foi brasileiro. 

 
Para vencer, Nelson Piquet precisou segurar, nas voltas finais, um ataque feroz do inglês Nigel Mansell. Assim, fechou a temporada em alta com vitórias nas duas últimas provas – duas semanas antes, triunfara no GP do Japão, em Suzuka.
 
A F1, para comemorar a expressiva marca de 500 GPs, reuniu campeões em Adelaide – ainda que não muitos. Prost, por exemplo, até estava lá, mas, ainda de birra pelos acontecimentos da corrida anterior, não participou. Estava até falando em se aposentar. O francês ficou de fora da famosa foto com outros campeões, como Juan Manuel Fangio e Jack Brabham.
James Hunt, Jackie Stewart e Denny Hulme, em pé. Sentados, Nelson Piquet, Juan Manuel Fangio, Ayrton Senna e Jack Brabham. Até então, 18 títulos reunidos em Adelaide. Senna ainda faturaria o tri em 1991 (Foto: Reprodução)
Na pista, pole de Senna, que dominava a prova até sofrer um problema mecânico na 62ª volta. Piquet, que vinha em segundo com a Benetton, herdou a ponta e deu conta de segurar, ainda que com pneus mais desgastados, os ataques de Mansell. Deu, inclusive, uma fechada que ficou bem famosa. “Quando ele chegou junto no final, eu pensei: ‘Agora é tudo ou nada’”, contou. Foi a 22ª e penúltima vitória da carreira do tricampeão.
 
Mansell chegou em segundo na última corrida antes de deixar a Ferrari para retornar à Williams, e Alain Prost completou o pódio, também de Ferrari.
Nelson Piquet com a Benetton no GP da Austrália de 1990 (Foto: Forix/Ricardo Pereira)
A arrancada de Piquet na reta final ajudou a Benetton a superar a Williams para fechar o Mundial de Construtores com a terceira posição. E também permitiu que o próprio Piquet fechasse o Mundial de Pilotos em terceiro, empatado com Gerhard Berger, mas levando vantagem no número de vitórias, e com seis pontos a mais que Mansell, embora tivesse um carro inferior em relação aos adversários.
 
“As pessoas não entendem que, quando você não tem um carro, é muito difícil ser competitivo. Se eu tenho um carro competitivo, eu vou correr sempre pelo título”, afirmou após aquela prova.   
 

(function(d, s, id) { var js, fjs = d.getElementsByTagName(s)[0]; if (d.getElementById(id)) return; js = d.createElement(s); js.id = id; js.src = “//connect.facebook.net/pt_BR/sdk.js#xfbml=1&version=v2.3”; fjs.parentNode.insertBefore(js, fjs);}(document, ‘script’, ‘facebook-jssdk’));

Chamada Chefão GP Chamada Chefão GP 🏁 O GRANDE PRÊMIO agora está no Comunidades WhatsApp. Clique aqui para participar e receber as notícias da Fórmula 1 direto no seu celular! Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.