Quando chegou à F1 em 1997, Ralf Schumacher já sabia que seria conhecido como o irmão mais novo do bicampeão Michael. Seis anos mais novo, ele tinha como credenciais eram a vitória no GP de Macau de 1995 e o título da F-Nippon em 1996, feitos que lhe renderam um contrato com a Jordan.
Criou-se de imediato certa ansiedade pelo o que Ralf seria capaz de fazer na F1 – se era apenas o irmão de um grande piloto ou se conseguiria brigar contra ele nas pistas. Aliás, nem foi preciso procurar pela piada, seu próprio nome já a oferecia: ‘half’ Schumacher.
Foram três anos com a Jordan até a mudança para a Williams BMW, em 2000, e mais um ano de espera até o dia em que a primeira vitória chegou.
A largada de Ralf em Ímola há 15 anos foi simplesmente perfeita (Foto: BMW AG)
Terceiro no grid do GP de San Marino, em Ímola, tinha ao seu lado a Ferrari de Michael. E já no apagar das luzes, passou voando pelas McLaren de David Coulthard e Mika Häkkinen para tomar a ponta. Dali em diante, foi um passeio.
Ralf liderou todas as 62 voltas no travado circuito italiano, em que ultrapassar era praticamente impossível. Coulthard foi o segundo do início ao fim, e Rubens Barrichello se garantiu no pódio ao superar Häkkinen na metade da prova.
Michael Schumacher abandonou na 24ª volta com um problema em uma roda.
O caçula ganharia mais duas provas em 2001 e encerraria a carreira na F1, em 2007, com um total de seis vitórias.