Na Garagem: Schumacher vence na França e conquista pentacampeonato mundial

Por quase 50 anos, Juan Manuel Fangio ocupou sozinho o posto de maior campeão da história. Em 21 de julho de 2002, o argentino ganhou companhia. Com a oitava vitória em 11 corridas disputadas, Michael Schumacher garantiu com seis provas de antecipação o pentacampeonato mundial.

 

Fangio, na década de 1950, foi campeão em 51 e de 54 a 57, correndo por Ferrari, Mercedes e Maserati. Schumacher, até então o único alemão campeão, havia ganho os títulos de 1994, 1995, 2000, 2001 e 2002. Ainda faturaria as taças de 2003 e 2004.

Com uma F2002 que entrou para a história entre os melhores carros de todos os tempos, o germânico foi ao pódio em todas as 17 provas do campeonato. Até assegurar o caneco, venceu na Austrália, no Brasil, em San Marino, na Espanha, na Áustria e no Canadá antes de chegar a Magny-Cours. Foi segundo em Mônaco e em Nürburgring e terceiro na Malásia.

 

No GP da consagração, ele não fez a pole: foi derrotado por apenas 0s023 por Juan Pablo Montoya, da Williams.

 

Na corrida, a vida não foi tão fácil. Uma batalha estratégica viu não só Montoya e Schumacher liderarem e brigarem pela vitória, como também Kimi Räikkönen e David Coulthard. Rubens Barrichello, terceiro no grid, nem largou após uma pane no carro na volta de apresentação.

 

Schumi só assumiu definitivamente a primeira colocação a quatro voltas do fim. Liderando, Räikkönen escorregou em uma poça de óleo na curva Adelaide. O alemão aproveitou a brecha e partiu para a festa da 61ª vitória de sua carreira. Coulthard completou o pódio.