Na Garagem: Senna vê Mansell quebrar, toma ponta e vence primeira em Mônaco

Alguns anos de batidas na trave se esgotaram na manhã de 31 de maio de 1987: Ayrton Senna enfim venceu o GP de Mônaco. Senna largou em segundo e carregava o carro calmamente para mais um pódio quando Nigel Mansell, o líder, quebrou. Senna tomou conta da corrida e levou a Lotus à vitória

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A história de Ayrton Senna no Principado de Mônaco é um dos casos de amor mais documentados da história da F1. E se o começo foi no ano de estreia, naquela prova interrompida de 1984 enquanto guiava a Toleman atrás de quem quer que fosse, a primeira vez que Ayrton conseguiu capitalizar uma vitória em Monte Carlo aconteceu há exatos 30 anos. Nos anos anteriores, Ayrton passara sempre perto da glória em Mônaco, mas em 1987 não havia como escapar. Senna venceu com mais de 33s de frente, espantando o 'quase' e entrando para o panteão dos pilotos que por lá brilharam. 
 
Foi em Mônaco que Senna conquistou o primeiro pódio na F1, o segundo lugar em 1984 em que há quem jure de pés juntos até hoje que ele passaria Alain Prost caso a corrida tivesse ido até o fim. Essa prova, porém, é famosa, enquanto as dos anos seguintes não são tão rememoradas. Já pela Lotus, em 1985, Senna foi pole-position, mas teve de abandonar a corrida pouco após a largada por conta de uma falha no motor Renault. Mais uma vez, deu Prost. E em 1986, a McLaren, muito superior, não deu chance. Prost venceu com o então companheiro – e campeão mundial – Keke Rosberg em segundo. Senna subiu ao pódio novamente.
 
O ano de 1987 começou com uma grande mudança na F1: depois de alguns anos de hegemonia, a McLaren não era mais quem dava as cartas. O ano era da Williams, que montara um súper time com os motores Honda e Nelson Piquet e Nigel Mansell atrás dos volantes. A Lotus de Senna também tinha uma arma secreta: a suspensão ativa. Mesmo assim, Prost abriu a temporada vencendo no Brasil e na Bélgica – Mansell ficou com o triunfo no GP da Itália, que aconteceu bem no ínterim dos dois. Mônaco era a próxima parada. 
Ayrton Senna com o troféu e acompanhado por Nelson Piquet e Michele Alboreto (Foto: F1)

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A classificação no Principado fez com que os dois ponteiros para a corrida tivessem que acessar rapidamente as mágoas recentes. Mansell fez a pole, Senna largaria em segundo. Por que isso era um problema naquele 31 de maio? Porque na corrida anterior, na Bélgica, Senna saiu do terceiro lugar e passou Mansell, pole, na largada. Antes do fim da primeira volta, os dois bateram e acabaram abandonando a corrida. Nigel não gostou nem um pouco e foi até os boxes da Lotus para bater boca com o ainda jovem piloto brasileiro.

 
"Sempre há um risco, mas Mansell já disse que o que aconteceu na Bélgica está no passado", disse Senna antes da corrida em Mônaco. "Já nos falamos no escritório da direção de corrida. É sempre perigoso largar aqui, mas espero terminar a primeira volta desta vez", seguiu.
 
Em Mônaco foi diferente, de fato. Mansell largou como um foguete e não deu qualquer chance a um ataque da Lotus #12. Não parecia que Mansell daria brecha para outra pessoa vencer, mas um problema com o escapamento da Williams colocou por terra todo o trabalho que Nigel havia feito aquele dia. E deu o início ao reinado de Senna.
 
Ayrton assumiu a liderança e abriu. Atrás dele, Piquet não tinha resposta – e Nelson podia lidar ele mesmo com uma enorme diferença para o resto do pelotão. Eram seis pontos confortáveis com aquele segundo lugar. Michele Alboreto se recuperara de uma batida impressionante contra a Zakspeed de Christian Danner na quinta-feira para assumir um terceiro posto com a Ferrari quando Mansell deixou a corrida. O italiano da Ferrari não segurou Prost e Eddie Cheever, mas acabou recuperando o terceiro lugar no fim das contas após os motores do francês e do americano não resistirem. Gerhard Berger, Jonathan Palmer e Ivan Capelli completaram o top-6 atrás de Alboreto e foram aos pontos.
 
Senna desfilou nas últimas voltas – ou pelo menos era a sensação de quem assistia a prova. Era uma vitória marcante, a confirmação da ligação intrínseca entre piloto e traçado. Enfim, o dia de Ayrton na mais tradicional das pistas chegara.
Ayrton Senna pronto no cockpit da Lotus (Foto: Reprodução/Pinterest)
"Quando eu vi que não podia acompanhar Mansell, decidi poupar os pneus e freios para ter uma segunda metade da corrida mais tranquila. Depois que Mansell abandonou, comecei a me preocupar com os retardatários e, principalmente, com não perder o foco", declarou Senna depois da ampla vitória. 
 
Naquele momento, Senna era o vice-líder do campeonato, atrás de Prost. Mas nenhum dos dois sustentaria o lugar, que estava claro ser da Williams. No fim das contas, Piquet conseguiu abrir uma vantagem interessante para Mansell. A regularidade do brasileiro fez toda a diferença do mundo, enquanto o inglês acabaria vencendo o dobro de corridas do companheiro. Piquet terminou 1987 com o terceiro título em mãos, enquanto Mansell teve de esperar mais cinco anos pelo momento dele. 
 
Se em 1987 Senna contou com uma 'ajudinha' do escapamento da Williams para vencer, o futuro lhe reservou nada menos do que a alcunha de 'Rei de Mônaco'. Prost voltou a ganhar em 1988, quando os dois dividiam a garagem da McLaren, mas Ayrton tomou conta depois. Venceu cinco edições seguidas do GP de Mônaco, entre 1989 e 1993. As seis vitórias no total fizeram Senna passar Graham Hill, então recordista com cinco – marca que Michael Schumacher igualou. As seis vitórias de Senna, porém, seguem sendo um recorde. Iniciado há exatos 30 anos. 

 

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