Na Garagem: Vítima de infarto, campeão Hunt morre aos 45 anos na Inglaterra
James Hunt foi uma figura marcante na F1 no seu tempo. O piloto rebelde sabia como conduzir, dentro e fora da pista, uma vida repleta de farra e vitórias. Sempre polêmico e sem se importar com a etiqueta, Hunt mostrou ao mundo um novo modelo de piloto. E virou até filme
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Há 25 anos, o automobilismo perdia a lenda que levou ao paddock vitórias, polêmicas e um novo modelo de piloto para a época. James Hunt morreu em 15 de junho de 1993, vítima de um ataque cardíaco fulminante, com apenas 45 anos de idade em Wimbledon, onde morava. A morte precoce do ídolo campeão mundial foi e é lembrada constantemente até hoje e remete a um estilo único de piloto que aliava competência e agressividade nas pistas e irreverência fora delas.
James Hunt iniciou sua trajetória na F1 em 1973, aos 26 anos, no GP de Mônaco. Sua corrida de estreia rendeu um nono lugar pela equipe Hesketh. A sequência daquela temporada trouxe dois pódios ao rookie. A primeira vitória veio no GP da Holanda de 1975, ainda a bordo do time inglês.
No ano seguinte, Hunt acertou com a McLaren, depois que Emerson Fittipaldi deixou o time britânico para iniciar uma empreitada histórica pela Copersucar Fittipaldi. Foi um ano especial para o playboy da F1. É impossível falar sobre aquele campeonato e não associá-lo à cinematográica rivalidade com Niki Lauda. O austríaco, então piloto da Ferrari, passou boa parte da temporada lutando para alcançar o título, que no fim ficou nas mãos do britânico por apenas um ponto.

Sempre cercado por mulheres, Hunt exibia farra no paddock (Foto: Twitter/Reprodução)
Os pormenores daquele 1976 foram responsáveis por fazer uma das temporadas mais lembradas na história da F1, protagonizada, é claro, por Hunt. As cinco vitórias que deram o título ao piloto vieram, também, na esteira do terrível acidente que quase matou Lauda no 'inferno vermelho' de Nürburgring. Lauda, como uma fênix, renasceu das cinzas e voltou a acelerar duas corridas depois.
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Mas em Fuji, no Japão, o valor à vida foi maior que outro título na galeria de Lauda. O austríaco não se arriscou diante do temporal no circuito japonês. Assim, Hunt guardava o último ponto que lhe faltava para entrar no hall dos campeões mundiais.
A trama do icônico campeonato de 1976 virou filme. Rush (2013) deu vida aos pilotos e aos acontecimentos daquele ano. No cinema, o “piloto playboy” ganhou a interpretação de Chris Hemsworth, ator conhecido dos filmes hollywoodianos. A telona representou em forma de romance a vida incomum do britânico dentro e fora dos paddocks.

A trama de 1976 ganhou interpretação no cinema (Foto: Twitter/Reprodução)
O bordão “Sexo – o café da manhã dos campeões” podia ser visto no macacão de Hunt. Era um verdadeiro lema de vida. E ele fazia questão de refletir na F1 seu estilo. Considerado galã no esporte, James sempre aparecia no paddock cercado por mulheres, e as orgias que promovia antes e depois das provas eram frequentes e conhecidas no grid.
As drogas também fizeram parte da vida de farra e de estilo controvérsio de Hunt. Cigarros e bebidas eram comuns, e o piloto se tornou um símbolo rebelde, um novo modelo distinto do piloto centrado, preocupado com a mecânica e com o trabalho dentro dos boxes.

James Hunt tinha um estilo controvérsio de vida(Foto: Twitter/Reprodução)
Nas pistas, o estilo do piloto se traduzia da festa para o volante. Agressivo, Hunt era o homem do traçado que ultrapassava, ia atrás, buscava posição e brigava até o fim. Brigava inclusive no soco quando achava que estava certo. Fiscais de provas e colegas de trabalho sabiam bem o que era a fúria do campeão quando esta se manifestava.
Na sua última temporada na F1, em 1979 a bordo da Wolf, Hunt sequer completou o campeonato. Ao abandonar a F1 depois de sete corridas sem pontos, o piloto integrou o time de comentaristas da BBC, onde seguiu pelos anos seguintes.
Sem abandonar a vida que levava no paddock, Hunt continuou abalando o mundo das celebridades. Divorciou-se de Suzy Miller, e só anos mais se juntou a Hellen Dyson, com quem viveu até o fim da vida.

James Hunt morreu com apenas 45 anos (Foto: Twitter/Reprodução)
O campeão sossegou. Comentarista consolidado e vivendo uma rotina familiar, o britânico aproveitava a tranquilidade quando foi atingido pelo infarto que o matou. Diz a lenda que o ataque cardíaco que o vitimou veio poucas horas depois de ter pedido Helen Dyson em casamento.
James Hunt mudou a visão de um piloto de F1, fez o que quis, venceu corridas, ganhou um título, entrou para a história. Em meio às polêmicas e às glórias, deixou seu legado. Bon vivant do seu tempo, Hunt jamais será esquecido.
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