“Não sou muito bom”: Schumacher responde a fãs em entrevista inédita dois meses antes de acidente

Há quase cinco anos, Michael Schumacher luta pela vida depois do acidente sofrido em 29 de dezembro de 2013 na estação de esqui de Méribel, nos Alpes Franceses. Nesta quarta-feira (21), porém, a página oficial do piloto, administrada pela família, publicou uma entrevista inédita na qual o heptacampeão respondeu perguntas dos fãs

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Michael Schumacher segue lutando. Quase cinco anos após o grave acidente sofrido enquanto esquiava na estação de Méribel, nos Alpes Franceses, o heptacampeão mundial de F1 continua na batalha da corrida mais difícil da sua vida. Com o estado de saúde mantido sob o mais absoluto sigilo, o piloto teve uma entrevista inédita feita em 30 de outubro de 2013 — quase dois meses antes do acidente em Méribel — e publicada nesta quarta-feira (21) por meio do seu site oficial, que é gerido pela família. Na entrevista, Schumacher respondeu a dez perguntas dos seus fãs. Humilde, mesmo com 91 vitórias e sete títulos mundiais, Michael foi taxativo: “Não sou muito bom”.
 
As respostas de Schumacher foram por meio de vídeos curtos nos quais o piloto recordou sua carreira nas pistas e seus ídolos no esporte. Uma das principais lembranças do heptacampeão foi quando conquistou seu primeiro título mundial com a Ferrari, quebrando um jejum histórico em Maranello.
Michael Schumacher exaltou Mika Häkkinen e lembrou o título de 2000 com a Ferrari (Foto: Reprodução/Twitter)
“O título mais emocionante foi, sem dúvida, o de Suzuka no ano 2000 com a Ferrari. Depois de 21 anos sem títulos para a Ferrari e quatro anos para mim sem conquistá-lo, finalmente vencemos a corrida, uma corrida excepcional, e ganhamos o grande campeonato”, lembrou.
 
Schumacher também falou com grande admiração sobre um dos grandes rivais que teve ao longo da sua trajetória nas pistas. “O cara que eu mais respeito nesses anos é Mika Häkkinen pelas grandes batalhas e por uma relação privada muito estável”. 
 
Ao ser questionado sobre seus ídolos de infância, Michael saiu das pistas para homenagear um craque de nome familiar. “Quando era criança, na minha época do kartismo, via Ayrton Senna e Vincenzo Sospiri, a quem admirava muito porque era um bom piloto. Mas meu ídolo real era Toni Schumacher, porque foi um grande jogador”, disse o alemão.
 
Michael aproveitou a oportunidade também para refletir sobre o esporte e a vida como um todo e os fatores que o ajudaram a ser o maior vencedor da F1 em todos os tempos. “Você não tem apenas que olhar para o carro, tem de olhar para si mesmo, para os outros pilotos, tem de olhar para todo mundo. Assim como eu fiz, porque todo mundo tem algo especial que eu quero conhecer”.
 
“Os recordes são uma coisa, e as dúvidas acredito que são muito importantes para você não ter uma confiança muito grande, para ser cético e buscar melhorar e dar o passo seguinte. Sempre pensei: Não sou muito bom. Tenho de trabalhar mais”, detalhou o recordista de títulos e vitórias no Mundial de F1.

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