Nasr diz que é preciso confiança para conseguir “acelerar no limite” no primeiro GP de Mônaco da carreira

Felipe Nasr disputará pela primeira vez o GP de Mônaco como piloto de F1. Ansioso para acelerar seu Sauber Ferrari C34 nas ruas de Monte Carlo, o brasiliense destacou que precisa se sentir confiante no carro para buscar o limite ao longo do fim de semana e ressaltou fatores que considera importante para alcançar uma jornada bem-sucedida no Principado

Felipe Nasr não esconde a ansiedade às vésperas de disputar pela primeira vez o GP de Mônaco de F1, uma das corridas mais tradicionais do automobilismo mundial. Em categorias de base, o brasiliense de 22 anos conquistou seu melhor resultado em 2014 pela GP2, quando foi terceiro colocado em Monte Carlo depois de partir em 18º. Agora como piloto da Sauber na F1, Nasr entende que precisará se sentir confiante na condução do C34 para garantir um bom resultado no Principado neste fim de semana na sexta etapa da temporada 2015.

Nasr vem de duas jornadas bem complicadas em 2015. Nono colocado no Mundial de Pilotos, com 14 pontos somados, Felipe não figurou no top-10 nos GPs do Bahrein e Espanha. O novato brasileiro acredita que seu próximo desafio na temporada será bastante exigente e, por isso, precisará de tudo funcionando em perfeita sintonia para garantir uma boa estreia em Mônaco.

Felipe Nasr está ansioso para a disputa do seu primeiro GP de Mônaco de F1 (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Mônaco é uma das pistas mais agradáveis no calendário e, ao mesmo tempo, é um dos GPs mais tradicionais. É uma pista muito exigente em todos os quesitos. Do ponto de vista do piloto, você precisa se sentir confiante no carro para acelerar no limite”, declarou o piloto na prévia do GP de Mônaco divulgada pela Sauber.

“Há muitas coisas que são importantes para um bom tempo de volta: boa estabilidade na frenagem, tração e uma estabilidade geral no carro como um todo. Ao longo dos dias, também precisamos ficar de olho aberto na evolução da aderência. No geral, estou ansioso para a corrida em Mônaco, que é cercada por uma incrível atmosfera”, concluiu Felipe.

Marcus Ericsson, companheiro de equipe de Nasr na Sauber, endossou as palavras do brasileiro quanto à confiança necessária para alcançar a melhor performance possível em Monte Carlo. “O GP de Mônaco é um dos grandes momentos da temporada. Este circuito de rua é único, bem diferente dos outros circuitos do calendário. Se você estiver se sentindo confiante no carro, então você pode tirar o melhor do seu talento e da performance do carro.”

“Será crucial, especialmente para a corrida, encontrar um bom ritmo de curva a curva e volta após volta. Tive algumas corridas muito boas em Mônaco em categorias de base, então estuo ansioso para ter um fim de semana positivo”, encerrou o piloto sueco.

A HISTÓRIA DA HISTÓRIA

Emoção, velocidade, perigo, glamour, glórias e fracassos, heróis, tragédias e momentos ímpares: talvez nem mesmo todas as palavras supracitadas consigam definir a essência do GP de Mônaco, a mais tradicional de todas as provas do Mundial de F1. Presente no calendário da categoria desde seu ano de fundação, 1950, a corrida será disputada pela 62ª vez no próximo fim de semana. Trata-se do evento mais midiático de todo o calendário por colocar diante do seu seleto público alguns dos mais velozes carros do mundo passando em frente a restaurantes, hotéis, cassinos e ao deslumbrante Mar Mediterrâneo

BARBARIZOU

Scott Dixon é o pole-position das 500 Milhas de Indianápolis deste ano. O neozelandês não deu chance alguma a qualquer um de seus 33 concorrentes neste domingo (17). Quando deu sua primeira volta rápida, a única do treino classificatório na casa de 227 mph, definiu a posição de honra. Um dos domínios mais impressionantes que o Speedway viu numa disputa pela posição de honra. É a segunda vez que Dixon sai na frente em Indy. A outra aconteceu em 2008, quando ganhou. O piloto da Ganassi divide a primeira fila com dois rivais da Penske: Will Power e Simon Pagenaud

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