Neurocirurgiões afirmam que tempo passado por Schumacher em coma induzido é acima do normal

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Um vídeo divulgado pela BBC nesta semana revelou certa preocupação de um grupo de neurocirurgiões com o caso Michael Schumacher. Segundo eles, o normal em um caso de coma induzido é que o paciente não passe das duas semanas recebendo medicação e permanecendo neste estado. Além disto, existe a possibilidade dos problemas respiratórios enfrentados pelo alemão atrasarem muito o tempo de recuperação.

Para um grupo de neurocirurgiões britânicos, demora para Michael Schumacher sair do coma induzido é estranha (Foto: Mercedes)

A recuperação do heptacampeão do mundo segue complicada. Agora, com a sedação reduzida, os médicos trabalham para acelerar o processo de reação de Schumacher.

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Schumacher sofreu um grave acidente de esqui na pista de Méribel, na França, no último dia 29 de dezembro. Internado desde este dia no Centro Hospitalar Universitário de Grénoble, o germânico não apresentou evolução significativa em seu quadro de saúde, e os prognósticos acerca de sua recuperação continuam incertos.

No fim do mês passado, a TV inglesa Sky News informou que, após ter a medicação reduzida, o heptacampeão começou a reagir bem aos estímulos, chegando inclusive a piscar.

A assessora do alemão, Sabine Kehm, falou sobre o processo de recuperação do piloto, apontando para um período em que muita paciência será necessária.

"A sedação do Michael está sendo reduzida para permitir que se inicie o processo de acordar, algo que pode levar muito tempo”, explicou Sabine.

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