Newey exalta lealdade à Red Bull e conta que só pensou em sair da F1 em 2002: “Havia muita politicagem”

O projetista da Red Bull disse que não deve abandonar o certame nas próximas temporadas porque ainda está feliz com o ambiente. Para relaxar, ele costuma viajar ao Caribe, parando de pensar no esporte

Embora já tenha afirmado que planeja se dedicar ao iatismo quando deixar a F1, o projetista da Red Bull, Adrian Newey, descartou que esteja pensando na aposentadoria. O engenheiro afirmou, em entrevista ao site oficial da F1, que não tem vontade de deixar o time austríaco e, quando isso acontecer, vai informá-los com tempo de sobra.

“Não aparecer para trabalhar não seria meu estilo”, disse o inglês. “Eu não teria me envolvido com a Red Bull desde o começo, então eu sinto uma grande lealdade com a equipe. Eu nunca pararia sem dar o aviso prévio coma grande antecipação. Mas, para falar a verdade, enquanto eu continuar aproveitando, vou continuar aqui”, declarou.

Adrian Newey planeja fica na Red Bull por mais tempo (Foto: Paul Gilham/Getty Images)

Newey revelou, ainda, que só pensou em abandonar a categoria uma vez, em 2002, quando a política estava se tornando mais importante que o esporte. “Provavelmente, o momento mais perto que tive de deixar a F1 foi em 2002. Parecia haver muita politicagem entre FIA e Ferrari, então foi um momento difícil”, acrescentou.

O inglês, por fim, reconheceu que tem uma rotina bastante cheia trabalhando na F1, mas afirmou que encontra tempo para relaxar em alguns momentos e se desligar das corridas.

“Acredite ou não, eu faço isso. Eu costumo ir ao Caribe por alguns dias e fazer minha mente parar de pensar em corridas. É isso o que eu faço. Mas a F1 é um ambiente que consome muito, então um dos truques é manter um equilíbrio porque é muito fácil acabarmos não fazendo nada, além de trabalhar”, encerrou.

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