Newey prevê nova temporada difícil em 2016 e aponta Honda como principal ameaça à Red Bull
Projetista da Red Bull, Adrian Newey fez uma pequena análise do que esperar para a temporada 2016 da F1 e disse que a Honda pode ser a grande dor de cabeça para a equipe austríaca no próximo ano. “Eles deram um bom passo à frente”, disse
Adrian Newey, o gênio projetista da Red Bull, já vê a Honda como uma possível rival da equipe austríaca para 2016. Para o austríaco, a montadora japonesa tem todas as condições de dar um bom passo à frente na próxima temporada e colocar a McLaren em posição mais forte no Mundial.
Depois que a Red Bull falhou nas negociações para ter os motores de Mercedes, Ferrari e até mesmo da fabricante nipônica, Newey afirmou ainda que a esquadra dos energéticos está preparada para enfrentar esse momento difícil, uma vez que sabe como lidar com as unidades da Renault.
Adrian Newey vê Honda como ameaça (Foto: Mark Thompson/Getty Images)
Apesar do otimismo, o engenheiro se mostrou ciente também das dificuldades e, por isso, coloca a Honda como uma ameaça. "Acho que será uma temporada bastante difícil para nós, francamente", afirmou Adrian em entrevista ao site norte-americano 'Motorsport.com'.
"Se nós começarmos o ano com o mesmo motor que iniciamos em 2014 e 2015, e que acho que será o caso, então estaremos ainda mais distantes. De acordo com o nosso setor de pesquisa, encontramos alguns acertos no que diz respeito aos chassis, mas, naturalmente, as demais equipes também devem melhorar, especialmente Mercedes e Ferrari", explicou o projetista.
Além das duas favoritas, Newey apontou ainda a Toro Rosso, além da McLaren, como possível dor de cabeça para a Red Bull. "A Toro Rosso, a nossa equipe irmã, vai ter o motor da Ferrari, que é consideravelmente melhor que o da Renault. Acredito também na Honda. Pelo que vi, acho que eles vão dar um grande passo à frente. Acho que o seu motor de combustão interna é bem razoável."
"O problema deles neste ano foi o MGU-H. Mas isso é um problema fácil de resolver durante o inverno. Por isso, o próximo ano será difícil para nós", encerrou.
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