Hülkenberg relembra passagem e cutuca ex-chefe da Renault: “Ele foi e eu estou aqui”
Contratado para liderar o projeto da Renault em 2017, Hülkenberg viu tudo mudar após a chegada de Daniel Ricciardo, e disse que tudo mudou para ele após a decisão de Cyril Abiteboul, ex-chefe da Renault
Nico Hülkenberg sente que a passagem pela Renault na Fórmula 1, que terminou há cinco anos, poderia ter sido diferente. E o causador de todo o atrito que provocou a saída do alemão da equipe francesa, segundo ele, tem nome: Cyril Abiteboul, ex-chefe da equipe amarela e preta.
Contratado para liderar o projeto da Renault em 2017, Hülkenberg viu tudo mudar após a chegada de Daniel Ricciardo, que chegou no time francês a preço de ouro após sair da Red Bull. Apesar de ver problemas no convívio com o australiano, o piloto alemão entende que a mudança de prioridades da diretoria mudasse tudo dentro da equipe.
“Não foi difícil ser companheiro do Ricciardo. Mas naquele período algumas coisas aconteceram dentro da equipe, especialmente com a chefia. Não foi positivo para mim”, começou Nico. “Quando você contrata um grande piloto, você convence seus chefes, paga muito dinheiro. Mas aí o desempenho do carro não é o que deveria ser, ou o que você prometeu à diretoria não acontece e vem a pressão. Depois, algumas decisões estratégicas começam a acontecer contra você. E, sim, tudo mudou de forma ruim para mim”, explicou o piloto da Haas.
Após deixar a Renault, Hülkenberg ficou fora do grid da F1 em 2020, mas substituiu Sergio Pérez na extinta Racing Point em duas corridas após o mexicano ser infectado pela covid-19. Em 2021, foi contratado para ser reserva da Aston Martin e permaneceu na equipe até 2023, quando foi escolhido para ser piloto da Haas. Agora, será um dos pilotos da Sauber a partir de 2025, de olho no projeto Audi a partir de 2026.
“É engraçado que, cinco anos depois, ele tenha ido embora da F1. Eu também fui, mas voltei e ainda estou aqui. Isso diz alguma coisa”, provocou o #27, ao falar sobre Abiteboul.
“Além disso, um detalhe que acho que talvez não seja tão conhecido é que foi Frédéric Vasseur [atual chefe de equipe da Ferrari] quem me contratou. Ele me levou para lá. Mas ele também teve alguns problemas internos e saiu muito cedo. Então, isso também foi uma mudança”, concluiu.
A Fórmula 1 faz a tradicional pausa para as férias de verão na Europa e volta de 23 a 25 de agosto em Zandvoort, para a disputa do GP dos Países Baixos.
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