No Rio, Petrobras confirma volta à F1 e fornece combustível à Williams a partir de 2015

Em coletiva à imprensa na sede da Petrobras no Rio de Janeiro, a petrolífera brasileira corroborou a informação do jornalista Américo Teixeira Jr. e selou a volta à F1 pela Williams, representada por Claire. O acordo tem validade inicial de três anos


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A partir desta terça-feira (18), oficialmente, Williams e Petrobras voltam a caminhar juntas na F1. Como antecipou o jornalista Américo Teixeira Jr., do Diário Motorsport e colunista da REVISTA WARM UP, a principal empresa brasileira reata uma parceria que se separou há cinco anos e que tinha se iniciado em um já longínquo 1998 — o primeiro ano do hiato de títulos que a tradicional equipe inglesa ainda vive na categoria.

O anúncio foi feito na manhã de hoje na sede da Petrobras no Rio de Janeiro e contou com a presença da presidente da petrolífera, Graça Foster, e da chefe-adjunta da equipe, Claire Williams, filha do comandante Frank.

Williams e Petrobras voltam a falar a mesma língua na F1 (Foto: Getty Images)


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"Estamos muito felizes em voltar para a principal competição automobilística do mundo", comentou a presidente da Petrobras. "Durante os 11 anos em que a Williams esteve ao nosso lado, tivemos avanços significativos no desenvolvimento de produtos, como a gasolina Podium. Participar dessa competição é um desafio enorme, pois nos obriga a estar cada vez mais preparados para os mais altos padrões de qualidade e eficiência que a categoria exige. Estamos muito empolgados para dar início a mais esse desafio”, completou Foster.

Por nota, Frank Williams também se manifestou. "A Petrobras e a Williams já tiveram uma parceria bem sucedida no passado, e estamos todos ansiosos para nos unir novamente em 2014. Eles são muito competentes em tecnologia e isso será importante para a equipe, visto que a nova regulamentação tornou a eficiência do combustível ainda mais importante", declarou. "Eles também são uma companhia global muito ambiciosa e estamos ansiosos para trabalhar em conjunto para promover seus objetivos de marketing."

Apesar da confirmação do anúncio às vésperas do início do Mundial, a Petrobras vai fornecer seu combustível e óleo a partir de 2015. Até lá, vai trabalhar com um motor Mercedes que sempre esteve acostumado com a Mobil. Trata-se de um projeto intenso de desenvolvimento em parceria com a montadora alemã e vai prover apoio técnico nas pistas.

Mas o acordo já tem validade imediata em termos de exposição da marca.  O logotipo da Petrobras vai estar visto na lateral do chassi do novo FW36 e em todo o ambiente e vestuário da equipe. A Martini será anunciada nos próximos dias como patrocinadora principal.

É a primeira vez que a Petrobras vai estreitar laços com a Mercedes. No primeiro período de aliança com a Williams, a petrolífera colocou seus produtos em motores Renault – rebatizados de Mecachrome em 1998 e Supertec em 1999 —, BMW de 2000 a 2005, Cosworth em 2006 e Toyota em 2007 e 2008. Foram dez vitórias em 11 temporadas, com Ralf Schumacher – pasmem – sendo o maior representante no lugar mais alto do pódio, seis vezes. Juan Pablo Montoya ganhou as outras quatro.


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