Norris revela nervosismo e ansiedade em ano de estreia na F1: “Questionei meu valor”

O inglês da McLaren afirmou que o seu ano de estreia na categoria não foi tão tranquilo quanto fez parecer, exaltando a rede de apoio a sua volta

Lando Norris revelou que seu ano de estreia na Fórmula 1 não foi tão tranquilo quanto fez parecer, com a ansiedade tendo grande papel. O inglês abordou o assunto de saúde mental e afirmou que além de se comparar com os demais pilotos, também lidou com os nervos.

O competidor de 21 anos chegou à categoria em 2019 pela McLaren. Em seu primeiro campeonato, teve duas sextas colocações como melhores resultados, terminando 11 corridas dentro do top-10 e encerrando o ano em 11º.

“Já sofreu com bom alguma questão mental, mas escondeu do resto do mundo? Eu já. Durante minha primeira temporada na F1, posso ter parecido o novo garoto cheio de confiança e entusiasmo, mas não era o caso. Escondi o fato de que estava sofrendo muito nervoso e ansiedade. Apesar de ter chegado à F1, algo que sonhei desde sempre, fiquei questionando meu valor”, apontou.

Norris falou da saúde mental e questões como ansiedade em sua estreia na F1 (Foto: McLaren)

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“Eu me preocupava se tinha o necessário, vivia me comparando com meu companheiro e outros pilotos. Isso estraga sua cabeça. É difícil de lidar com isso e tenho certeza que muitos outros pilotos passaram por isso no passado. Mas no esporte, porque ninguém quer dar vantagem ao adversário ou mostrar fraqueza, não se fala de saúde mental quanto se deveria – e deveríamos”, continuou.

Norris aproveitou para falar sobre a rede de apoio essencial para lidar com as questões. “Ter um bom grupo de pessoas a sua volta, seja família, amigos, colegas ou alguém que você se sente bem para desabafar, é essencial. Para mim, minha família é o mais importante. Mas quando se está correndo, estou longe de casa, então, meu empresário, coach de desempenho e engenheiros – as pessoas que mais trabalho junto -, são minha família”, explicou.

“Passamos muito tempo juntos e nos conhecemos muito bem e para desempenharmos em nosso melhor, precisamos estar confortáveis e abertos aos outros. Só porque sou o que pilota o carro, não é apenas como me sinto. Todos no time devem se sentirem bem consigo mesmos e com o que estão fazendo para terem o estado de espírito e mentalidade certos”, encerrou.

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