Opinião GP: 2017 já tem seu campeão, mas quem ganhou foi a F1: por ter grandes nomes e uma molecada que promete

Lewis Hamilton virou tetra e agora caminha para se tornar uma lenda do esporte. Mas ele não está sozinho. A F1, na verdade, vive uma fase afortunada atualmente, pois tem em seu seleto grid pilotos como Sebastian Vettel, Fernando Alonso e Max Verstappen, além de nomes jovens que só têm a crescer. Apenas bastante proporcionar maior competitividade

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A F1 JÁ CONHECE seu campeão. Lewis Hamilton viveu um ano de altos e baixos em 2017, mas, quando precisou mesmo fazer valer o talento que tem e o carro que pilota, fez a diferença. Quando o Mundial voltou das férias, no fim de agosto, o britânico se pôs forte, venceu três corridas seguidas, tirou proveito dos reveses do maior rival e facilitou a própria vida. O inglês poderia ter fechado o campeonato em Austin, na semana passada, mas um bravo Sebastian Vettel não permitiu. No México, não houve como impedir. A verdade é que Hamilton é um tetracampeão merecido. E o fato de Vettel ter endurecido a disputa apenas valoriza ainda mais a conquista do britânico da Mercedes, que agora caminha para se tornar uma lenda do esporte a motor no mundo. 
 
Mas Hamilton não está sozinho no posto de grande piloto da F1. Felizmente para ele, para a própria categoria e para os fãs, o grid do Mundial está muito bem servido. O maior campeonato de monopostos do mundo vive uma fase afortunadíssima. É claro que os problemas enfrentados por Sebastian nesta segunda fase de temporada podem ser interpretados como um anticlímax diante do que o campeonato vinha apresentando. A expectativa era de uma grande disputa até a última corrida, mas acabou que a decisão veio de forma antecipada. Ainda assim, há a esperança de um novo embate em 2018, uma vez que nada muda em termos de regulamento. 
Lewis Hamilton agora é tetracampeão de F1 (Foto: AFP)

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Além dos dois protagonistas desta temporada – porque Vettel já é um dos grandes com seus quatro títulos e todos os recordes precocidade que ainda possui, além do trabalho eficiente no cargo de líder da Ferrari -, as corridas acompanham a cada fim de semana atuações primorosas de gigantes.

 
É chover no molhado. Mas não dá para falar de Hamilton e Vettel sem colocar Fernando Alonso no mesmo patamar. Embora sem vencer um campeonato há dez anos, o espanhol brilha, mesmo com um carro difícil, mesmo em condições adversas. E uma prova disso foi a emocionante disputa entre o bicampeão e o Lewis na parte final do GP do México. Foi uma batalha limpa, sem erros e pura. A arte de pilotagem na melhor forma. 
 
Aí tem Max Verstappen. Ele pode até ter 20 anos de idade e pouquíssima quilometragem na F1, mas já é um monstro e, com certeza, ainda vai escrever seu nome da taça de campeão. A Red Bull não arriscou quando decidiu trazê-lo para o grid. O holandês é velocíssimo, mas também inteligente e dono de uma personalidade forte. Neste domingo, ele simplesmente encarou os dois maiores vencedores do grid com força e naturalidade, como se sempre estivesse na disputa com eles. 
 
O filho de Jos comandou a corrida com destreza. Foi corajoso quando necessário, mas também esperto quando a situação exigiu. A velocidade e o arrojo que apresenta apenas faz que todos peçam logo que a Red Bull acerte um motor. Porque carro e piloto há. 
Max Verstappen venceu no México com autoridade (Foto: Getty Images/Red Bull Content Pool)
E a lista não para. Se os quatro acima ocupam postos destaque, também é importante falar de Daniel Ricciardo. O australiano pode não ser tão espetacular quanto seu colega de equipe, mas, certamente, é um piloto astuto e inteligente. Que sabe quando aparecer. Além disso, ter uma personalidade divertida e é praticamente responsável por todo o carisma do grid. 
 
Mas a F1 não vive também só do grupo da frente – felizmente. O pelotão intermediário vem se mostrando cada vez mais interessante e disputado, especialmente por conta de nomes como Esteban Ocon e Carlos Sainz. O francês da Force India cresce a cada corrida e mostra por que foi um dos rivais de Verstappen nas categorias de base. Forte e atrevido, Ocon vem dando dor de cabeça a Pérez, e isso deve só piorar a partir do ano que vem. O mesmo podemos falar de Sainz. Embora até mais experiência que Esteban, o espanhol, agora na Renault, tem tudo para brilhar.
Esteban Ocon liderando o poletão intermediário (Foto: Force India)
Então, posto isso, apenas a ressalva: o grid precisa ser um pouco mais equilibrado. Mercedes e Ferrari ainda tem a companhia da Red Bull, mas a distância das três para o grupo do meio é muito grande. Então, se faz necessária uma abordagem diferente nesta nova gestão da F1. 
VIGIAR E PUNIR

COM GALID OSMAN, PADDOCK GP #101 QUESTIONA: VERSTAPPEN MERECEU PUNIÇÃO EM AUSTIN?

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