Opinião GP: É hora de Rosberg realmente mostrar do que é feito e se tem mesmo DNA de campeão na F1

Enquanto Lewis Hamilton parece ter deixado a maré de azar para trás, Nico Rosberg entrou em uma fase perigosa, quase apática, que pode custar o título se não reagir rápido. Mais que isso, se não mostrar a Hamilton quem é que manda em 2016

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SÃO DUAS VITÓRIAS CONSECUTIVAS. Dois triunfos que vieram na atitude. Lewis Hamilton parece ter deixado a maré de erros, acidentes e azares para trás. Voltou a exibir a pilotagem precisa e arrojada e, mais que isso, a postura de campeão. Nico Rosberg, por outro lado, parece flertar com uma fase perigosa, aquela em que a apatia toma conta e as desculpas só fazem crescer. É a ameaçadora fase que pode decidir um campeonato. Aquela que pode muito bem levá-lo a sucumbir na meta de conquistar o primeiro título da F1, o transformando no ser que viu o companheiro vencer tudo na segunda metade de 2014 e em praticamente toda temporada 2015. Certamente, é um cenário que Nico não quer reviver. 
 
Só que, uma vez mais, Rosberg encolheu. Sim, o toque com Hamilton na primeira curva do GP do Canadá foi uma apenas um incidente de corrida. Sim, Lewis jogou duro ali, já havia perdido a pole e não deixaria espaço para cair mais de posição. É a tal postura de campeão de novo. Nico largou melhor, mas não usou isso a seu favor. Escapou da pista e ficou fora da briga pela vitória, preferiu se manter na corrida. 
 
Atitude semelhante já havia tomado dois finais de semana antes, quando deixou o companheiro de equipe passar em Mônaco. Era o certo a fazer em nome da equipe, da vitória da Mercedes. Mas era o certo a fazer em nome do título? Há quem discorde — especialmente devido ao passado recente da dupla prateada.
Nico Rosberg e Lewis Hamilton se enfrentam ainda na primeira curva do GP do Canadá (Foto: Mercedes)

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Rosberg não é conhecido pela impulsividade. É frio e raramente toma atitudes mal pensadas — por isso tem tanto crédito dentro da Mercedes. Por outro lado, é quase irritante a maneira como baixa a cabeça para certas situações e como sente o golpe a cada sucesso do adversário. Foi assim em 2014, depois do incidente em Spa-Francorchamps e foi assim em 2015, quando Hamilton surgiu ainda mais forte. E talvez esteja aí o grande problema.

 
O cara que está lutando pelo título – o primeiro ainda – não se pode dar ao luxo de simplesmente deixar o maior rival passar, não pode se dar ao luxo de perder dividida de curva. Tem de mostrar quem é que manda. Tem de bater se assim for necessário. E a história da F1 está aí para provar que a premissa é verdadeira. 
 

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E não precisa ir muito longe para entender o quanto isso é importante em uma disputa de Mundial. Em 2014, na Hungria, Hamilton desobedeceu a uma ordem clara da Mercedes e se negou a deixar o rival o ultrapassar. A atitude custou uma vitória à equipe, mas Lewis soube se impor e segurar mais tarde. 

 
"Sebastian teve uma grande largada, eu tive uma decente e Lewis uma horrível. Em Barcelona, eu fui por fora e tudo saiu muito. Hoje, eu tentei a mesma coisa e ele foi duro, mas foi uma manobra de corrida", explicou Nico logo depois da corrida em Montreal.
 
"Nós chegamos a tocar e eu acabei fora da pista. Não funcionou para mim e realmente fiquei irritado naquele momento, mas isso foi coisa de corrida. E agora é meu trabalho é garantir que vou estar à frente da próxima vez", completou.
Nico Rosberg tem de resgatar o piloto da curva 1 do Barcelona (Foto: Mercedes)
As aspas acima dão o tom da apatia que muitas toma conta do alemão. Talvez essa irritação toda fosse melhor canalizada em uma disputa real com Lewis. Rosberg tem o melhor carro nas mãos e uma equipe inteira por trás. Está na hora de usar isso a seu favor e começar a pensar em seu próprio campeonato. E não esperar que Hamilton vá agir com cortesia a cada dividida — como em 2015. 
 
O fato é que Rosberg não jogou a chance de título totalmente pelo ralo – ainda. Sim, as duas últimas corridas foram um revés quase traumático, mas há ainda muito chão até a F1 chegar a Abu Dhabi em novembro. Só que Nico precisa reagir rápido, precisa redescobrir o piloto que venceu as três corridas finais do ano passado, recuperar aquela ‘raiva’ toda. É necessário reativar aquele piloto que ganhou as quatro primeiras provas desta temporada. E mais que isso, se quiser mesmo levar esse título, o filho do campeão Keke tem de resgatar aquele competidor da curva 1 de Barcelona. Aquele que mostrou do que é feito de verdade. 
 

Opinião GP é o editorial do GRANDE PRÊMIO que expressa a visão dos jornalistas do site sobre um assunto de destaque, uma corrida específica ou o apanhado do fim de semana de automobilismo.

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