Organização do GP da Rússia descarta prova noturna em 2015 e revela que horário da largada foi antecipado

Os organizadores do GP da Rússia descartaram a possibilidade de uma prova noturna na pista de Sochi em 2015 e confirmaram que a corrida acontece uma hora mais cedo do que a programação de 2014

Os organizadores do GP da Rússia confirmaram nesta sexta-feira (16) que a prova de 2015 não será mesmo disputada à noite. Existia um esforço dos promotores para mover o início da corrida em Sochi para o fim da tarde, repetindo o que já acontece em Abud Dahbi. Mas o plano não foi para frente.

No comunicado distribuído à imprensa, o organizador afirmou que, ao invés de uma prova noturna, o acordo firmado com a F1 determina uma antecipação no horário da largada da etapa russa, que estreou no calendário do Mundial em 2014, contando, inclusive, com a presença do presidente Vladimir Putin nas tribunas.

Hamilton recebeu o troféu das mãos do presidente da Rússia, Vladimir Putin (Foto: AP)

"Este ano, o GP terá início às 14h. E vamos dar continuidade ao fascinante evento da F1 um dia e uma hora mais cedo em relação ao ano passado", disse Sergey Vorobyev, o promotor da corrida.

Apesar da negativa, o consultor do circuito russo, Richard Cregan, afirmou que a pista pode sediar sem problemas uma prova noturna, se for necessário. "A infraestrutura está lá para fornecer energia suficiente para o sistema de iluminação. É apenas uma questão de tomar as decisões", explicou o engenheiro.

Na edição de 2014, a prova foi vencida por Lewis Hamilton e ainda foi considerada pela FIA o evento mais bem organizado do calendário. Nesta temporada, o GP acontece no dia 11 de outubro e será a 16ª etapa do Mundial.

MUDOU DE IDEIA
Embora sempre tenha se posicionado contra o descongelamento do desenvolvimento dos motores na F1, Toto Wolff, chefe da Mercedes, acredita que a decisão da FIA vai favorecer os atuais campeões no futuro, porque agora vão ter a chance de aperfeiçoar o já poderoso motor V6, além do próprio carro, e isso vai representar uma grande vantagem frente aos adversários, especialmente se levar em conta o domínio que a equipe alemã impôs durante a temporada 2014.
 
No início deste mês, a entidade que rege o esporte reconheceu que havia, de fato, uma brecha no regulamento que limitava a evolução das unidades de força e acabou acatando o pedido de Ferrari e Renault para a regra fosse revista. A única fornecedora de motor que está fora da nova diretiva técnica é a Honda, que vai entregar motores à McLaren neste ano.

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ABERTA A MUDANÇAS
A FIA (Federação Internacional de Automobilismo) disse que está aberta a ajustes com relação ao novo sistema para a obtenção da superlicença na F1, especialmente se ficar clara a necessidade de alguma alteração no que diz respeito às categorias de base.
 
Como parte de um esforço para reforçar os critérios para a aquisição da licença obrigatória da F1, a entidade máxima do automobilismo implantou uma idade mínima para os pilotos, além da exigência de 40 pontos somados em campeonatos de acesso. Porém, as categorias escolhidas e a pontuação atribuída a elas tem causado controvérsia, principalmente por causa da F-2, que sequer existe e que possui o valor máximo em pontos.

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TEM APELO
Fornecedora única de pneu na F1, a Pirelli entende que o retorno de pneus mais largos na F1 para os próximos anos pode ajudar a aumentar o espetáculo e tornar as corridas mais atraentes.
 
Tanto a FIA quanto as equipes, atualmente, trabalham em propostas que tornem o esporte mais emocionante e que dificultem mais a vida dos pilotos. Entre as sugestões estudadas, está o aumento na largura dos pneus, o que ajudaria a melhorar a aderência dos carros em curvas. Motores de 1.000 cv também estão na pauta.

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