“Como você pode imaginar, estou conversando quase todos os diascom a F1. Também estou discutindo com as autoridades daqui, com a cidade e o governo. Ainda está no calendário, conforme planejado. Estamos otimistas, mas também realistas”, declarou Dumontier em entrevista à revista britânica ‘Autosport’.
“Ainda temos diria duas ou três semanas pela frente, antes de começarmos a erguer as arquibancadas e preparar o lugar", explicou.
O GP do Canadá segue marcado para 14 de junho (Foto: Mercedes)
Segundo comunicado publicado nesta semana pela F1, a categoria contempla um calendário com início já no verão europeu, ou seja, depois do dia 20 de junho, e com 15 a 18 corridas.
Dumontier lembrou que a decisão sobre o futuro do GP do Canadá para 2020 passa diretamente pelas restrições impostas pelo governo canadense para tentar conter o avanço do coronavírus no país. Atualmente, o Canadá registra 2.792 pessoas que testaram positivoe, além de 27 mortos e 110 pessoas recuperadas de acordo com os últimos números atualizados pela universidade norte-americana Johns Hopkins.
“Ontem (24), aqui em Québec, nosso primeiro-ministro pediu que todas as empresas não-essenciais fechassem até 13 de abril. Portanto, atualmente não podemos trabalhar na pista. Minha equipe, que organiza a corrida, trabalha em casa desde a última semana. Portanto, ainda temos duas ou três semanas pela frente antes de tomarmos uma decisão”, disse.
Ciente de que o adiamento é uma possibilidade muito plausível, Dumontier contou que trabalha com outras datas alternativas. Mas lembrou que, sobretudo em razão do clima, vai ser impossível realizar o GP do Canadá pouco antes do GP dos EUA, prova marcada para 25 de outubro.
“Espero que possamos fazê-lo na data, tornando-se assim a primeira corrida da temporada. Mas, ao mesmo tempo, estou trabalhando em diferentes cenários para adiar o evento. Para nós, digamos que depois de meados de outubro é impossível realizar a corrida”, declarou.
Por fim, Dumontier lembrou que, por mais que exista o desejo de levar adiante a corrida, o mais importante neste momento é a saúde de todos os envolvidos.
“Seria muito azar não poder realizar o evento. Posso entender que a F1 precisa olhar para a situação geral em todo o mundo. Mas, se formos para lá, vamos trabalhar para 2021. Como disse, somos otimistas, mas, ao mesmo tempo, somos realistas e lúcidos. Precisamos avaliar a situação por quase uma hora. Ainda temos duas ou três semanas pela frente. Se precisarmos adiar o evento, então o faremos, porque, se fizermos o evento, precisaremos fazê-lo em um ambiente seguro para pilotos, espectadores e trabalhadores de todo o mundo”, concluiu.
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