Pai minimiza resultado na Austrália e diz que Hamilton chega para “reconstruir Ferrari”

Embora não seja um dos pilotos do grid da Fórmula 1, Anthony Hamilton, pai do heptacampeão mundial da Ferrari, tornou-se uma das grandes estrelas do fim de semana na Austrália após ser visto consolando o novato Isack Hadjar, da Racing Bulls. No entanto, o grande assunto mesmo foi o resultado muito aquém do esperado conquistado pelo filho logo na estreia pela equipe de Maranello.

Lewis Hamilton mostrou dificuldades para se adaptar à SF-25 desde os primeiros treinos livres em Melbourne, ainda que as simulações de classificação e de corrida deixassem claro que o time italiano se colocava como principal rival da McLaren naquele momento. No entanto, uma queda repentina no desempenho da SF-25 e o clima adverso que atingiu o circuito de Albert Park tornaram a vida do britânico em um verdadeiro pesadelo, e o #44 teve de se contentar somente com a décima posição na hora de receber a bandeira quadriculada.

É inegável que todas as partes, desde a equipe até o piloto, esperavam começar essa nova jornada juntos com um resultado mais promissor, mas engana-se quem pensa que tudo o que sobrou foram lamentos. Anthony, por sua vez, não ficou feliz com a maneira como tudo se desenrolou na Austrália, porém enfatizou que o objetivo do filho em Maranello vai muito além de uma prova de abertura de campeonato.

“Estamos realmente felizes por estar aqui, realmente felizes. Claro, teríamos preferido um resultado melhor, mas essas são coisas que podem acontecer”, disse o pai de Hamilton em entrevista ao canal francês Canal+. “Somos lutadores, a Ferrari também, todos nós ganhamos campeonatos mundiais. Vamos reconstruir esta equipe, não apenas para nós mesmos, mas para a Ferrari, para a Itália, para todos os torcedores. Isso é emocionante”, continuou.

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Apesar da declaração enigmática, não dá para negar que as palavras mostram um entusiasmo genuíno da parte de Anthony, que, desta vez para outra emissora, falou sobre o orgulho que sente ao ver o piloto de 40 anos realizando o sonho de competir na equipe mais icônica da história do automobilismo mundial.

“Sou um pai orgulhoso porque hoje o sonho de um jovem garoto de cinco anos se realiza. Ele me disse que queria pilotar carros de corrida, que queria pilotar pela Ferrari, e aqui estamos 35 anos depois. Ele está pilotando uma Ferrari e é fantástico”, afirmou em conversa com a ESPN, ainda na Austrália.

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