Pandemia diminui receita entre equipes da F1 em 2021. Ferrari perde R$ 283 milhões

A pandemia de Covid-19 atrapalhou os planos da Fórmula 1 dentro e fora das pistas. As receitas da categoria foram bem afetadas e isso se refletiu nas contas das equipes. A Ferrari, quem mais recebeu em 2021, levou US$ 55 milhões a menos do que na temporada anterior

As dez equipes do grid da Fórmula 1 assinaram o Pacto da Concórdia em 2020 e se comprometeram com a categoria pelos próximos cinco anos. O acordo também definiu os valores que os times vão receber nas temporadas futuras, mas, segundo a publicação alemã Auto Motor und Sport, a crise gerada pela pandemia de Covid-19 vai afetar os cofres em 2021.

A delicada situação causada pelo coronavírus, que adiou o início da temporada e cancelou etapas em 2020, fez que com o Liberty Media — empresa que controla a F1 — tivesse menos lucros no ano, apesar das novas provas que chegaram no calendário de maneira provisória.

O dinheiro é repartido entre as equipes em três partes: por resultados no campeonato do ano anterior — no caso, em 2020 —, um bônus variável por resultados históricos — que nem todos os times são agraciados — e outro extra que apenas a Ferrari recebe, no valor de US$ 50 milhões (R$ 288 milhões).

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A Mercedes comemorou o sétimo título seguido de construtores no GP da Emília-Romanha (Foto: Mercedes)

Na parte dos prêmios por resultados, a Mercedes obviamente é quem mais vai receber dinheiro, por ser novamente a campeã do Mundial de Construtores, levando US$ 124 milhões (R$ 639 milhões). A Williams, lanterna no certame, fica com US$ 53 milhões (R$ 273 milhões). Mas a situação muda se os bônus acabarem contabilizados.

Com o acréscimo das demais partes, a Ferrari fica com US$ 150 milhões de dólares (cerca de R$ 773 milhões), seguida pela Mercedes com US$ 145 milhões (R$ 747 milhões), depois Red Bull e McLaren. A Williams ficou na última posição, com US$ 59 milhões (R$ 304 milhões) a receber no próximo ano.

A situação é de queda em relação a 2020, quando, sem a pandemia, as equipes receberam bem mais. Na ocasião, a Ferrari foi quem mais recebeu, com US$ 205 milhões no total (pouco mais de R$ 1 bilhão), enquanto a Mercedes levou US$ 177 mi (aproximadamente R$ 912 milhões). A Williams já tinha sido quem menos recebeu, mas ficou com US$ 60 milhões.

A temporada 2021 será a última com o dinheiro da Fórmula 1 repartido como na época de Bernie Ecclestone, premiando mais os grandes e deixando os times pequenos com menores valores. A partir de 2022, de acordo com a proposta do Pacto da Concórdia, os valores serão mais equilibrados entre os times.

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