Para dar espaço às mulheres e chamar publicidade, Ecclestone sugere criação de ‘F1 de saias’

A última de Bernie Ecclestone: um campeonato apenas com mulheres que seria disputado como preliminar da F1 aos domingos. É que o dirigente acredita que elas trariam publicidade e dinheiro a mais...

Segura Bernie Ecclestone: quando o chefão da F1 engata, surgem da cabeça dele as mais variadas ideias — e não que sejam propriamente aceitáveis ou comuns. Depois de falar que o pole deveria ganhar 10 pontos, mas largar em 12º, o dirigente de 84 anos mirou seu foco nas mulheres. Agora, a intenção é fazer um campeonato só de pilotas como aperitivo para as corridas de domingo.

"Pensei que seria uma boa ideia em dar a elas um espaço. Por alguma razão, as mulheres não estão vindo — e não é porque não as queremos. É claro que queremos, porque elas chamariam muita atenção e publicidade e provavelmente muitos patrocinadores", explicou Ecclestone, dando claramente a entender o que está por trás de sua proposta.

Susie Wolf (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)

Duas pilotas em especial estiveram na bica para entrar na F1 no ano passado. O exemplo mais claro é o de Susie Wolff, pilota de testes da Williams. Susie foi colocada em evidência principalmente depois do problema nas costas que tirou Valtteri Bottas do GP da Austrália. Se seria a opção natural em caso de nova ausência na corrida, a equipe inglesa tratou de mostrar que não há chance de que ela dispute uma corrida: Adrian Sutil foi contratado às pressas como piloto reserva.

A outra é Simona de Silvestro. Tida por muitos como a melhor mulher no automobilismo mundial, a suíça deixou a Indy no fim de 2013 para se juntar a um projeto mirabolante da Sauber que fez dela uma 'afiliada'. Simona treinou com carros de anos anteriores no ano passado e chegou a figurar nos boxes da escuderia em vários finais de semana de GP. Diante da penumbra financeira da Sauber, De Silvestro acabou sendo descartada. Sem espaço na F1, voltou à Indy e fez o GP de São Petersburgo pela Andretti. Depois de dois incidentes e uma punição, Simona acabou num fraco 18º lugar.

Simona de Silvestro prova GP São Petersburgo (Foto: IndyCar)
FORAM-SE AS VAIAS

A cena era comum em 2013: Sebastian Vettel vencia, o povo vaiava. E aquilo claramente incomodava o alemão, que caminhava para o quarto título mundial. Ele sentia que aquela reação era injusta e que estava no alto do pódio porque trabalhara muito duro para isso junto da Red Bull. Mas o time era visto como vilão pela grande maioria do público. Já dizia Nelson Rodrigues: “As vaias são os aplausos dos desanimados”. Na primeira vitória pela Ferrari, o tratamento que Vettel recebeu foi completamente diferente.

O BOLÃO DA F1

A vitória de Sebastian Vettel rendeu financeiramente para Helmut Marko, consultor da Red Bull. O descobridor do alemão embolsou € 400 euros — pouco mais de R$ 1.400 — ao apostar no agora piloto da Ferrari à vitória do GP da Malásia deste domingo num 'bolão da F1' entre membros do paddock. "Sabia que Vettel podia conseguir. Já podia ver isso desde os treinos livres de sexta-feira", declarou Marko ao jornal alemão 'Bild', demonstrando o velho apreço pelo talento que descobriu.

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