Para evitar ‘pilotos prodígios’, FIA impõe limite de 18 anos para obtenção da superlicença a partir da temporada 2016
Para evitar pilotos jovens demais no grid, a FIA decidiu impor um limite de idade para os competidores a partir de 2016. Agora, o competidor terá de ter no mínimo de 18 anos para obter a superlicença
Depois da reunião do Conselho Mundial do Esporte a Motor da FIA (Federação Internacional de Automobilismo), realizada no Catar nesta semana, a entidade decidiu alterar as regras para obtenção da superlicença, documento obrigatório para que um piloto possa disputar a F1. Agora, vai haver um limite de idade mínima de 18 anos a partir da temporada 2016.
A mudança teria impedido a estreia de Max Verstappen no Mundial, que assinou contrato com a Toro Rosso enquanto tinha apenas 16 anos. No próximo ano, agora aos 17, o holandês será o mais jovem competidor a alinhar um carro no grid a F1.
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O regulamento publicado nesta quarta-feira (3) indicou os três critérios para que um piloto adquira a permissão: segurança, experiência e performance. O limite de idade entra no primeiro item, junto com a exigência de uma licença válida para dirigir, além da verificação dos conhecimentos dos regulamentos esportivos da F1.
A FIA também vai pedir que o candidato tenha pelo menos dois anos de competição em categorias de fórmula e que tenha acumulado pontos com o determinado campeonato, além da quilometragem 300 km em testes com um modelo do Mundial.
A federação também anunciou uma série de outras mudanças para a temporada 2015, incluindo o fim da pontuação dobrada, o novo calendário, um relatório sobre o acidente de Jules Bianchi, além de outros itens relativos às questões técnicas.
A REVISTA WARM UP e o GRANDE PRÊMIO abriram nesta terça-feira (2) sua já tradicional votação de 'Melhores do ano'. Depois de votação interna dos jornalistas da equipe da AGÊNCIA WARM UP, cinco candidatos foram indicados em cada uma das 11 categorias, e os vencedores serão definidos pelos leitores em votação popular que fica aberta por uma semana, até o dia 8 de dezembro.
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A comissão de notáveis formada pela Federação Internacional de Automobilismo (FIA) para apurar as causas do acidente de Jules Bianchi concluiu que o francês foi o principal responsável pela batida que aconteceu no GP do Japão, no dia 5 de outubro, em Suzuka. O relatório, divulgado nesta quarta-feira (3), disse que o piloto falhou ao não reduzir o suficiente a velocidade ao contornar a curva 7 e minimizou a presença da presença de um trator na área de escape sem que o carro de segurança fosse acionado.