Parte dos recordes de Schumacher, Todt se rende a Hamilton: “Só se pode parabenizá-lo”

Presidente da FIA (Federação Internacional de Automobilismo) comandou a Ferrari no período em que Michael Schumacher conquistou cinco títulos consecutivos na Fórmula 1. Francês afirmou que é "admirável" a aproximação do piloto da Mercedes

Jean Todt classificou como “admirável” que Lewis Hamilton esteja perto de bater o recorde de vitórias de Michael Schumacher na Fórmula 1. Presidente da FIA, o francês comandou a Ferrari nos anos em que o heptacampeão conquistou cinco títulos em sequência.

No GP da Inglaterra do último fim de semana, Hamilton conquistou a 87ª vitória na F1, encostando ainda mais no recorde de 91. Schumacher, aliás, sustenta o recorde de mais vitórias desde 2001.

Jean Todt trabalhou ao lado de Michael Schumacher na Ferrari (Foto: Divulgação)

“Para ser muito sincero, se você tem uma ligação com o recorde, você gostaria que ele permanecesse”, disse Todt. “Mas, por outro lado, o recorde normalmente tem um período de duração. Todos os recordes são feitos para serem quebrados”, reconheceu.

“Claramente, Mercedes e Lewis têm tudo no lugar para quebrar os recordes. Aliás, alguns recordes foram quebrados. É incrível quando você ouve 91 pole-positions, 85 ou 86 vitórias em comparação com 91”, apontou. “Mesmo que você diga que os tempos são outros e tudo mais, isso não pode ser levado em consideração para os recordes. Não faz parte disso. É claramente admirável. Se é isso que eles merecem, você só pode parabenizá-los”, reforçou.

Dominante desde o início da era dos motores V6 turbo, a Mercedes manteve sua superioridade com o W11 e, até aqui, venceu todas as quatro corridas disputadas em 2020. Por conta das medidas para conter os custos da F1 por conta da pandemia do novo coronavírus, os carros deste ano serão utilizados também em 2021, ampliando ainda mais o domínio da escuderia de Brackley.

Questionado se teme que o domínio da Mercedes afaste os fãs da F1, Todt respondeu: “Devo dizer que respeito e admiro a performance, pois não é um único ano. A Mercedes está no sétimo ano de dominação”.

“Para o interesse do esporte, por um lado, admiro a competitividade, a confiabilidade, a durabilidade e o esforço, mas, para o esporte, acho que todas as pessoas que gostam das coisas um pouco mais competitivas, gostariam de ver mais mudanças. Mas mais mudança é ter mais times podendo competir. E, nesse sentido, nosso papel é garantir que as equipes sigam as regras”, comentou. “Sei que algumas das equipes, algumas fábricas de motor, poderão colocar o esforço que vai permiti-las ter carros que possam competir contra a Mercedes”, concluiu.

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