Pelé, Gisele Bündchen e famosos: Massa analisa como poderia ser ‘show americano’ no GP do Brasil

Felipe Massa foi questionado sobre a festa que o Liberty Media promoveu nos Estados Unidos na abertura do GP local, com cheerleaders, famosos e apresentação dos pilotos. Para ele, a ideia pode ser levada para outros GP's, até mesmo no Brasil, só teria que ser produzida de maneira diferente

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Era inevitável que toda a festa produzida pelo Liberty Media no GP dos EUA, no último domingo, com apresentação dos pilotos, Usain Bolt dando bandeirada, cheerleaders e famosos não se tornasse tema constante nas perguntas aos pilotos no primeiro final de semana de F1 em que a oportunidade surgisse. Como a corrida no México ocorre apenas dias após a visiata à Austin, o tema ainda está "quente". Felipe Massa, por exemplo, foi questionado sobre o que pensou do evento e, também, sobre a viabilidade de levar a ideia para outros locais – e, claro, o Brasil principalmente.

Na visão do brasileiro da Williams, seria possível repetir a festa em Interlagos. Ou melhor, não repetir, e sim criar um evento ao estilo brasileiro. Qual seria esse estilo, porém, é algo que Massa até tem ideias sobre, mas sem certeza do que faria sentido não só para o público local, como para o restante do mundo. Nomes famosos, porém, foram incluídos no pensamento de Massa, como Pelé e Gisele Bündchen, por exemplo.

GP dos EUA teve Usain Bolt no pódio (Foto: AFP)

"Acho que poderia fazer uma situação diferente, com o que tenha a ver com cada país, com um jeito diferente. Acredito que tenha muito o que fazer. Em cada país as pessoas têm coisas que gostam mais de ver, de participar, maneiras diferentes, e acho que isso é a primeira oportunidade para o Liberty Media entender o que fazer em cada corrida diferente para aumentar o show, o interesse das pessoas", começou o piloto.

"Então, sem dúvidas, seria bom as coisas continuarem como foi nos EUA e ter ideias diferentes para cada país. No Brasil, a gente teria de pensar. O importante é ter espetáculo em cada país, escola de samba… Não pensei no que seria o certo para o Brasil, mas quando sentar num grupo de brasileiros ou de pessoas pensando no show, a chance de achar um caminho bacana é grande e não em muito tempo. Futebol é forte no Brasil, carnaval, samba, temos personalidades fortes no Brasil que você poderia incluir num show desse como Pelé, Gisele Bündchen, jogadores famosos. Mas o que fazer, exatamente, aí a gente teria de analisar”, continuou.

Felipe Massa posa com sua Williams (Foto: Williams)

Sobre assuntos mais sérios, Massa mudou o tom – ou melhor, se adequou, já que obviamente uma abordagem menos 'festiva' seria necessária. A FIA anunciou mudanças nos limites da pista de Hermanos Rodríguez após a polêmica com Max Verstappen nos EUA, e Massa usou tom crítico contra a entidade.

“Hoje em dia o mundo mudou, não só para a F1 como para as outras categorias. Há muita coisa diferente hoje em dia, até em segurança. Existem pistas onde a chance de você cortar e se beneficiar de um caminho fora da pista são maiores. Agora, nessas pistas, acho que se tem mais chances de acontecer, a Federação tem de entrar e dizer: ‘Se acontecer, vai ser penalizado’.", afirmou.

"Aí chega no final, uma curva diferente, um motivo um pouco diferente, ele [Max Verstappen] cortou a curva porque o Kimi jogou o carro pra cima dele. Aí é penalizado? No final você tinha um show, ainda maior que no começo da corrida? Então acho que o show é diferente das regras, mas a falta de consistência faz as pessoas se lamentarem, faz os pilotos discutirem sobre o que pode e o que não pode. Muitos carros saíram com as quatro rodas pra fora da pista na classificação e nada aconteceu. Aí chega na corrida, acontece dessa maneira, dá mais problema para a própria Federação. Então a falta de consistência é o que faz o problema. Vamos ver o que vai acontecer, mas vamos ter muita conversa sobre isso na reunião amanhã."

Felipe Massa (Foto: Williams)
Altitude mexicana

Um dos diferenciais da prova no México é a altitude local, já que a Cidade do México fica a mais de 2500 m de altitude. Para Massa, as equipes precisam usar o máximo de aerodinâmica no carro e o acerto do memo é ainda mais difícil do que o usual. “Você guia um carro que não tem grip, anda de reta pra caramba, então é bem diferente de todas as outras pistas que a gente conhece, e faz com que o acerto do carro, o balanço, entender o caminho certo ser um pouco mais difícil no treino de sexta-feira", opinou.

"Então amanhã (sexta) acaba sendo um dia ainda mais importante do que numa pista normal. Tomara que a gente tenha um pouco de vantagem. Uma pista com uma reta grande, talvez uma diferença de reta que a gente possa ter um pouquinho. A gente viu nas útimas três corridas uma diferença de 0s2, entre quatro equipes, 0s2 para quatro equipes, e se você tem uma pista que pode te ajudar um pouquinho, esses 0s2 talvez se voltem para você, e isso te ajuda nessa briga. Tomara que a gente tenha um bom fim de semana pela frente", completou.

Felipe Massa e Lewis Hamilton (Foto: AFP)

Por fim, ele comentou sobre Lewis Hamilton, que deve sair do México com o tetracampeonato mundial. Massa reafirmou sua opinião de que ele já é um dos grandes da história da F1: "“Tá no meu top-2, top-3, top-4. Pra mim, os quarto melhores na minha opinião: Ayrton Senna, Michael Schumacher, Hamilton e Alonso."

O GRANDE PRÊMIO acompanha AO VIVO, em TEMPO REAL e ‘in loco’, com a jornalista Evelyn Guimarães, todo o fim de semana do GP do México de F1 no Autódromo Hermanos Rodríguez.

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