Pelo bem da F1, chefe de Mercedes diz que “não vai deixar competição arruinar respeito” que tem por rivais

Toto Wolff, diretor-esportivo da Mercedes, exaltou a necessidade do respeito entre as equipes da F1 - sobretudo agora, durante discussões fundamentais sobre o futuro com o Liberty Media. Segundo Wolff, o 'ódio' entre os times deve acontecer, sim, mas acabar no momento em que a bandeira quadriculada é tremulada

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O diretor-executivo da Mercedes afirmou o quanto as relações cordiais entre as equipes da F1 – e os oficiais que estão no comando delas – são fundamentais para o sucesso da F1. Enquanto Mercedes e Ferrari especialmente se encontram numa briga ferrenha pelo título mundial, a categoria discute o futuro. A nova geração de motores, por exemplo, e os rumos assumidos sob o comando do Liberty Media fazem com que o momento seja de fundamental importância para a instituição F1.

 
Wolff admitiu que a rivalidade sobretudo com a Ferrari neste momento é muito forte – ainda que, há bastante tempo, acredite-se que ele e o chefe ferrarista Maurizio Arrivabene nutrem uma relação sadia. Segundo o austríaco, os brigas na pista precisam mesmo ser até a última gota, mas não devem e é fundamental que não sejam carregadas para fora dos carros.
 
"Não vou deixar o esporte arruinar o respeito que tenho fora das pistas pelas pessoas", afirmou. "Gosto da analogia com o rúgbi: você pode ser duro e violento com os seus competidores, vocês tentam trocar socos durante um jogo e ganhar da forma que for necessário, mas vocês ainda tomam uma cerveja depois do jogo", disse.
 
"É essa a atitude que temos tido uns com os outros nos últimos anos: somos competidores ferrenhos e não queremos tomar um café uns com os outros durante uma corrida", afirmou. "Mas é necessário. Somos todos acionistas desta imensa companhia. E se essa companhia for bem sucedida, então os times têm sucesso e ajuda o esporte a ter sucesso. Todos nos beneficiamos", explicou.
Arrivabene, Wolff e Horner: os chefões na coletiva em Barcelona (Foto: Xavi Bonilla/Grande Prêmio)
Wolff reforçou ainda que o momento é de decisões importantes e de definições de diretrizes para a próxima década com os novos donos da F1. Os executivos precisam tirar a cabeça apenas do interesse de seus equipes se quiserem ver a F1 enquanto esporte continuar como um sucesso. 
 
"Acredito que existem indivíduos que pensam muito pequeno, focados apenas na F1 como se não houvesse mais nada no mundo. A verdade é que há muitos interesses que temos em comum além da competição na pista, e a F1 está num momento crucial com os novos donos. Queremos que o esporte vá bem e é preciso que nós possamos sentar para discutir, que possamos tirar a cabeça da Mercedes, Ferrari ou Sauber e avaliar o que precisamos entender fora das equipes. Essas discussões, que estamos tendo regularmente, estão influenciando nossos relacionamentos", encerrou.
 
A F1 volta no dia 17 de setembro com o GP de Singapura. No Mundial de Construtores, a Mercedes lidera com 435 contra 373 tentos da rival italiana.
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