Pérez diz que tem talento suficiente para brigar por vitórias e títulos na F1: “Só preciso de carro vencedor”

Sergio Pérez acredita que, se estivesse sentado em um carro competitivo, com certeza estaria brigando por títulos e vitórias na F1. O mexicano, que fez sua estreia na F1 pela Sauber em 2011, teve atuações muito boas com a equipe suíça no ano seguinte, e isso acabou o colocando na McLaren em 2013. Mas Pérez lutou com um carro pouco competitivo da esquadra inglesa e acabou sendo substituído por Kevin Magnussen, que assumiu o posto de titular em 2014.

Sem grandes vagas no grid, o jovem fechou acordo com a Force India e terminou o campeonato passado em décimo. Ainda defendendo a equipe indiana neste ano, o piloto de 25 anos é apenas o 13º no Mundial de Pilotos e tem como melhor resultado neste ano um oitavo lugar no Bahrein.

Ao falar dos infortúnios da carreira, o mexicano admitiu que está tendo dificuldade em lidar com a situação, porque sente que tem talento suficiente para brigar por títulos na F1. "É uma grande frustração para o piloto quando percebe que estaria vencendo se tivesse nas mãos o carro certo", disse Pérez.

Sergio Pérez acha que pode vencer na F1 com o carro certo (Foto: Force India)

"Tenho certeza que, se tivesse esse carro, estaria vencendo corridas e lutando pelo campeonato", completou.

"Em meus cinco anos de F1 nunca tive um carro vencedor ou até mesmo um que fosse capaz de brigar pelo pódio, mas eu consegui ir ao pódio quatro vezes. Alguns pilotos chegam ao topo rapidamente, mas outros levam mais tempo. Mas eu espero conseguir mostrar meu talento — com este carro ou não — e abrir portas para chegar ao topo da F1", acrescentou.

Sergio ainda usou o desempenho do companheiro Nico Hülkenberg para mostrar que tem capacidade para mais na F1. "É difícil explicar para as pessoas que você fez uma grande corrida quando está em nono ou décimo. Mas quando você vira dois décimos mais rápido que seu companheiro de equipe, que é um dos melhores pilotos do mundo, e termina a prova 15s na frente dele, é realmente uma excelente corrida. Obviamente, é difícil para as pessoas verem isso do lado de fora", terminou.

VAMOS PENSAR UM POUCO?

A queda de audiência da F1 em todo o mundo — e não só na TV, mas nos autódromos — passa por uma série de fatores, mas todos eles partem de um maior: o produto não agrada e não faz muito para que caia no gosto popular e forme novas gerações de fãs. A explicação para parada no tempo e teimosia em mantê-la nos moldes meramente financeiros se concentra na figura de Bernie Ecclestone. E se hoje o dirigente se refém da situação, tem igual culpa no cartório por ser o protagonista na articulação que o deixou nas mãos das equipes e da FIA

 

INSPIRADOR 

Bicampeão da F1, Lewis Hamilton afirmou que tem no irmão, Nicolas, uma fonte de inspiração para a vida e carreira no esporte a motor. O jovem de 22 anos, que tem paralisia cerebral, vai disputar o BTCC (Campeonato Britânico de Carros de Turismo) em 2015 a bordo de um Audi S3.

 

O piloto da Mercedes lembrou que o caçula cresceu no meio do esporte a motor, mas teve de superar muitas dificuldades antes de poder competir

UM DOS MELHORES

Em alta na F1, Lewis Hamilton na economizou elogios na hora de falar daquele que já foi um de seus maiores rivais. Em sua coluna semanal para a emissora britânica BBC, o piloto da Mercedes e líder do campeonato afirmou que Fernando Alonso é um dos melhores pilotos da história do Mundial e lamentou que o espanhol não tenha condições de brigar na ponta atualmente. Para o inglês, será uma tragédia se Alonso deixar a F1 sem conquistar um terceiro título