Pérez revela dificuldade da Sauber em gerir pneus: “Estamos trabalhando para melhorar”

Elogiado por saberá gerir bem os pneus durante as corridas, Sergio Pérez afirma que a Sauber tem dificuldades com esse quesito e que está trabalhando forte para melhorar. Fora do Q3 desde a Espanha, o mexicano diz que erros impediram ele de voltar a parte final do treino

Mesmo com os elogios que a Sauber vem recebendo por ser uma das poucas equipes que administram bem os pneus ao longo das provas em diferentes circuitos, Sergio Pérez revelou, nesta quinta-feira (26), na Hungria, que a equipe tem dificuldades e que a degradação excessiva dos compostos fornecidos pela Pirelli é um dos problemas que os engenheiros vêm tentando minimizar desde o início do ano.

"Acho que não temos uma grande vantagem que tínhamos no ano passado. Acho que estamos degradando tanto quanto os outros e penso que a razão pela qual alguns pilotos pararam três vezes em Hockenheim era ter um final forte no final e o pit lane em Hockenheim é bem curto”, explicou. “Eu não acho que estamos fazendo muito melhor do que outros em termos de administrar os pneus”, disse. “Acho que nós realmente temos um problema com a degradação, que é alta e é algo que estamos trabalhando”, confirmou.

Sobre o GP da Hungria, Pérez diz que a escolha da Pirelli pelos pneus médios e macios não deve causar problemas ao longo da corrida no circuito de Hungaroring. "Eu acho que quando se está muito quente sofremos mais com a degradação dos pneus”, contou.

 

Pérez espera voltar ao Q3 no GP da Hungria (Foto: Sauber)

Relembrando os problemas que teve no Bahrein, o mexicano espera não sofrer a mesma coisa na Hungria. “A temperatura pode ser muito alta aqui, mas, por outro lado, eu acho que a Pirelli foi conservadora com os pneus por isso não deve ser uma questão tão forte. Temos trabalhado muito desde o Bahrain, onde tivemos grandes problemas. Nós tivemos algumas ideias e eu acho que vamos trabalhar bem aqui”, falou.

Fora da parte final do treino desde o GP da Espanha, Pérez afirma que erros de estratégia durante as sessões na Inglaterra e na Alemanha, ambas com chuva, tiraram a chance de ele brigar por uma posição melhor no grid de largada das duas provas.

"Nos últimos dois fins de semana, não foi a sorte [que impediu uma posição melhor no grid], fomos nós que erramos em momentos cruciais. Em Silverstone, eu era primeiro colocado no Q2 e, faltando seis minutos restantes, coloquei os intermediários e estraguei tudo”, contou.

“Então, em Hockenheim, eu saí um pouco tarde e eu estava muito atrás dos outros. Não acho que é sorte, é uma questão de fazer o direito o trabalho junto com a equipe”, continuou. "Eu acho que definitivamente poderíamos ter lutado por uma vitória. E se não lutar por uma vitória, pelo menos na disputa por um lugar no pódio”, finalizou. 

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