Gasly testemunha fama de Tsunoda no Japão e aconselha: “Tornou-se um exemplo”
Pierre Gasly, que aproveitou a chegada ao Japão para se divertir com Yuki Tsunoda em um karaokê, destacou a importância de ter um piloto na F1 para o país asiático, um dos mais apaixonados por automobilismo no mundo
As imagens da dupla de equipe da AlphaTauri, formada por Pierre Gasly e Yuki Tsunoda, se divertindo ao som de karaokê no Japão — local em que a dupla se encontra para a disputa da 18ª etapa do campeonato — rodaram as redes sociais nos últimos dias. E o piloto francês admitiu que foi um dos momentos mais divertidos que viveu na semana, apesar de reconhecer que deixa bastante a desejar em termos de ritmo musical.
“Definitivamente, foi o melhor momento da minha semana até aqui”, disse Gasly ao portal Motorsport. “Todas as minhas experiências em karaokê foram no Japão. Baseado nisso, direi que sou um cantor bem ruim, bastante preguiçoso. Mas nada disso, só fomos lá para nos divertir. E foi um prazer viajar ao Japão e poder ir ao karaokê”, brincou.
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O piloto contou que a decisão de ir ao karaokê, junto a outros membros da AlphaTauri, foi de Yuki Tsunoda — que corre em casa pela primeira vez desde que se tornou piloto da Fórmula 1. Sendo assim, o francês revelou que a dupla de equipe se esforçou ao máximo para cantar uma música romântica, a ponto de Yuki precisar se recuperar de uma dor de cabeça.
“Então, Yuki [Tsunoda] me leva a um karaokê com alguns outros membros da equipe”, prosseguiu o piloto francês. “E eu cantei uma música muito romântica junto a ele, com a qual ele ficou muito animado e deu tudo de si. Ele colocou tanta energia nisso que precisou deixar a sala porque sua cabeça começou a doer, segundo ele”, revelou Gasly.
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Além de toda a brincadeira, Gasly destacou a importância de curtir momentos descontraídos com seu companheiro de equipe, já que ambos vivem uma rotina de constantes viagens e precisam encontrar momentos de lazer para que o ambiente seja o melhor possível dentro do time de Faenza.
“Esses são os tipos de momentos em que você aproveita por fazer parte de uma equipe, onde você se sente como em uma família, porque viajamos o mundo juntos”, ressaltou. “Na maioria do tempo, obviamente, é para trabalhar. Mas então, em um dia de descanso, no fim somos todos humanos. E precisamos compartilhar esses tipos de experiências”, avaliou.
“E são esses momentos que eu vou lembrar mais do que, vamos dizer, uma quinta-feira na pista”, comparou Pierre. “São sempre momentos únicos que você compartilha. E eu preciso dizer, foi muito bom o tempo que eu passei com os caras”, elogiou.
Sobre o talento de Tsunoda na cantoria, Gasly apresentou certa dificuldade na hora de opinar: não entendeu grande parte do que foi dito por Yuki, que cantou algumas músicas em japonês. Além disso, Pierre reconheceu que o status do piloto em seu país natal mudou desde que chegou à F1, e avisou sobre a dificuldade de lidar com o assédio dos fãs.
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“Especialmente em japonês, eu tenho que dizer que não fazia ideia se ele estava nos xingando ou cantando corretamente, mas pareceu muito bom”, brincou o francês, que ainda comentou sobre a fama de Tsunoda em seu país natal. “Obviamente, é tudo muito novo, mas correr em casa é um sentimento único. E aqui trocamos de lado, avisei a ele que você rapidamente pode se sentir sobrecarregado com todo o apoio, toda a energia que recebe. É um pouco exaustivo em termos de energia”, admitiu.
“Ao mesmo tempo, isso motiva você”, reconheceu Gasly. “Mas você precisa dedicar mais tempo e atenção aos fãs, e você precisa encontrar o equilíbrio certo para manter toda sua atenção na corrida. Quer dizer, todas as pessoas que virão aqui querem que eu tenha uma boa performance no domingo”, pontuou.
Por fim, em que pese toda a atenção — às vezes exagerada — dos fãs com os pilotos, Gasly destacou a importância de jovens japoneses, principalmente aqueles que sonham com um futuro no automobilismo, perceberem que é possível alcançar a maior categoria do esporte por meio da presença de um conterrâneo.
“Mas acho que é realmente legal. Você sabe, se tornou meio que um exemplo para todos esses jovens japoneses, lhes dando esperança de que, em três ou quatro anos, eles possam chegar à F1”, destacou. “E acho que isso é muito legal, então fico feliz por ele”, finalizou.
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