Pirelli alega que GP da Espanha teria sido “uma loteria” sem mudança nos pneus e nega favorecimento a Mercedes
Diretor da Pirelli, Mario Isola negou que a fábrica italiana tinha agido para privilegiar a Mercedes em detrimento da Ferrari. Dirigente defendeu a decisão de reduzir a banda dos pneus para evitar bolhas
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Diretor da Pirelli e responsável pelo projeto da F1, Mario Isola afirmou que a corrida na Espanha teria sido uma loteria sem as mudanças feitas nos pneus. A fábrica italiana foi acusada de favorecer a Mercedes.
A decisão de reduzir a banda do pneu por 0.4mm aconteceu no mês passado, resultado das bolhas identificadas no teste por conta do novo asfalto de Barcelona.
Pirelli defendeu a mudança feita nos pneus de 2018 (Foto: Pirelli)
A dupla da Ferrari, porém, não ficou muito feliz com a mudança. Sebastian Vettel e Kimi Räikkönen afirmaram que ficou mais difícil para a Ferrari trabalhar com os pneus em comparação com a Mercedes.
A meta principal da mudança era evitar a formação de bolhas. Dez dos 14 pilotos que terminaram a corrida adotaram a estratégia de uma parada.
“Se você tem um grande número de bolhas afetando todos ou a maioria dos carros, você tem uma loteria e não uma corrida”, disse Isola ao site norte-americano ‘Motorsport.com’. “Não é a abordagem correta e nós, como fornecedores únicos, temos de fornecer o mesmo produto para todos e um produto seguro, adequado para o circuito e assim por diante”, seguiu.
“Não acho que a pequena modificação na espessura da banda tenha mudado o equilíbrio da performance de carros diferentes”, comentou. “O composto é exatamente o mesmo e a construção é exatamente a mesma, a diferença é a espessura”, afirmou Isola.
O dirigente frisou, ainda, que a mudança na espessura foi feita em acordo com os times.
“Nós estávamos investigando a razão pela qual tivemos essas bolhas, mas, para ter certeza de que a superfície da pista desempenhou o maior papel ao invés dos novos carros ou do novo composto, teríamos de esperar até Melbourne”, apontou. “Uma vez que confirmamos isso me Melbourne, tudo voltou à situação normal. Eu, pessoalmente, contatei os times, pedi a opinião deles e coletei diferentes opiniões”, contou.
“Depois disso, tivemos uma reunião interna na Pirelli, onde nós avaliamos tudo e aí preparamos um relatório para a FIA explicando a razão de estarmos pedindo essa mudança”, relatou.
Por fim, Isola rebateu as acusações de que a mudança foi feita para beneficiar a Mercedes e prejudicar a Ferrari.
“Nós nunca faríamos nada assim. Nós trabalhamos com todas as fábricas top, mais do que aquelas na F1, então por que nós daríamos uma vantagem para uma?”.
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